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Quase três anos após tragédia de Mariana, atingidos podem ter direito prescritoPromotoria propõe 'pacote de indenizações' por danos provocados pela tragédia de MarianaMedo de prescrição de ações de Mariana chega a Juizados EspeciaisAdvogado britânico fala ao EM sobre ação de 5 bilhões de libras pela tragédia de MarianaEstratégia de ação é adiantar 10% das indenizações da tragédia de MarianaEntenda a ação que pode fazer a BHP Billinton pagar 5 bi de libras pela tragédia de MarianaJovem de 19 anos é preso com mais de 100 pinos de cocaínaO SPG Law é um braço britânico do escritório norte-americano Sanders Phillips Grossman e é uma das firmas que mais conseguiu vereditos contra gigantes como a Volkswagen, Pfizer, Johnson and Johnson, o departamento de agricultura norte-americano, entre outros. Obteve indenizações de grande volume em ações coletivas que somaram mais de 100 milhões de dólares contra indústrias farmacêuticas, 1,2 bilhão de dólares contra o departamento de agricultura norte-americano, e ainda move um processo de 500 milhões de libras contra a companhia aérea British Airways, pelo vazamento de informações de 380 mil consumidores, e a Volkswagen, por ter teoricamente burlado as leis de emissões de gases da União Europeia na fabricação e venda de 1 milhão de unidades de veículos.
Poderão ingressar nessa ação internacional todos os atingidos que se encontram ao longo da Bacia do Rio Doce, desde Mariana, onde ocorreu o rompimento da barragem operada pela Samarco, passando por Governador Valadares, até a foz do manancial na costa brasileira.
A expectativa é de que a ação possa ser proposta nos primeiros dias de novembro, antes do prazo prescricional.
Na cidade de Mariana e em Governador Valadares, estão sendo formatados postos avançados do SPG Law. A expectativa é de que a unidade de Valadares possa reunir perto de 20 advogados.
O rompimento da Barragem do Fundão despejou cerca de 35 milhões de metros cúbicos de lama e de rejeitos de minério de ferro na Bacia Hidrográfica do Rio Doce, atingindo também a costa brasileira. Nesse que é o pior desastre socioambiental do Brasil, morreram 19 pessoas. Até hoje não foi encontrado o corpo de Edmirson José Pessoa, de 48, que trabalhava para a Samarco havia 19 anos quando ocorreu o desastre. Cerca de 500 mil pessoas foram atingidas..