Moradores atingidos pela lama do município de Barra Longa, Região Central de Minas Gerais, terão a garantia de reformar 204 casas danificados pelo excesso de caminhões da Fundação Renova no município. Segundo o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), os imóveis apresentam rachaduras e outros tipos de problemas – que tiraram cerca de 30 famílias das suas moradias. Em 5 de novembro de 2015, o rompimento da Barragem do Fundão devastou o distrito de Mariana.
A decisão foi tomada em reunião com o Comitê Interfederativo – CIF, responsável por acompanhar as ações da Fundação Renova na Bacia do Rio Doce, realizada nesta sexta-feira. Com a participação de 25 moradores do município, o encontro ocorreu em Vitória (ES).
O trabalho de vistoria e confirmação dos danos nas estruturas dos imóveis foi feito pela Assessoria Técnica no município, com participação dos atingidos. "Apesar de ser considerada parte das entidades responsáveis por auxiliar no processo de reparação dos direitos da população atingida pela lama de rejeitos, a Assessoria Técnica não teve seu trabalho reconhecido pela Fundação Renova, que questionou a metodologia utilizada nas vistorias das casas", informou o Movimento dos Atingidos por Barragens.
No entanto, a Câmara Técnica de Infraestrutura, órgão do CIF, apresentou nota técnica corroborando o que foi discutido em Barra Longa, ou seja, reconhecendo a qualidade e legitimidade do trabalho da Assessoria Técnica com os atingidos.
Durante a reunião, segundo os representantes dos moradores, a Renova prometeu que apresentará uma data para um encontro entre o presidente da Fundação e os atingidos de Barra Longa para debater as outras reivindicações.
A Fundação Renova informou por meio de nota que acata o que for determinado pelo Comitê Interfederativo – CIF. "A Fundação ressalta que, desde que assumiu as ações de reparação no município de Barra Longa, em 2016, muitas obras foram entregues e iniciativas de suporte aos moradores foram colocadas em prática", disse.
Entre as obras finalizadas, estão a reconstrução de 9 casas, a manutenção de 51 imóveis e as reformas de 121 residências e propriedades rurais, 26 comércios e uma escola e 116 quintais e lotes. Foram destinados R$ 7,7 milhões ao pagamento de 116 indenizações, alcançando 316 pessoas, e desembolsados mais de R$ 6 milhões a 260 titulares ativos assistidos pelo programa de Auxílio Financeiro Emergencial. No total, os recursos destinados chegam a R$ 32,5 milhões.
A decisão foi tomada em reunião com o Comitê Interfederativo – CIF, responsável por acompanhar as ações da Fundação Renova na Bacia do Rio Doce, realizada nesta sexta-feira. Com a participação de 25 moradores do município, o encontro ocorreu em Vitória (ES).
O trabalho de vistoria e confirmação dos danos nas estruturas dos imóveis foi feito pela Assessoria Técnica no município, com participação dos atingidos. "Apesar de ser considerada parte das entidades responsáveis por auxiliar no processo de reparação dos direitos da população atingida pela lama de rejeitos, a Assessoria Técnica não teve seu trabalho reconhecido pela Fundação Renova, que questionou a metodologia utilizada nas vistorias das casas", informou o Movimento dos Atingidos por Barragens.
No entanto, a Câmara Técnica de Infraestrutura, órgão do CIF, apresentou nota técnica corroborando o que foi discutido em Barra Longa, ou seja, reconhecendo a qualidade e legitimidade do trabalho da Assessoria Técnica com os atingidos.
Durante a reunião, segundo os representantes dos moradores, a Renova prometeu que apresentará uma data para um encontro entre o presidente da Fundação e os atingidos de Barra Longa para debater as outras reivindicações.
A Fundação Renova informou por meio de nota que acata o que for determinado pelo Comitê Interfederativo – CIF. "A Fundação ressalta que, desde que assumiu as ações de reparação no município de Barra Longa, em 2016, muitas obras foram entregues e iniciativas de suporte aos moradores foram colocadas em prática", disse.
Entre as obras finalizadas, estão a reconstrução de 9 casas, a manutenção de 51 imóveis e as reformas de 121 residências e propriedades rurais, 26 comércios e uma escola e 116 quintais e lotes. Foram destinados R$ 7,7 milhões ao pagamento de 116 indenizações, alcançando 316 pessoas, e desembolsados mais de R$ 6 milhões a 260 titulares ativos assistidos pelo programa de Auxílio Financeiro Emergencial. No total, os recursos destinados chegam a R$ 32,5 milhões.