A presença de morcegos com o vírus da raiva em Belo Horizonte reforça a importância da vacinação de cães e gatos contra a doença, que pode ser transmitida aos humanos. Os mamíferos voadores infectados foram encontrados em sete das nove regionais da capital mineira este ano. A doença não é registrada em humanos na cidade há 34 anos, e o último caso em cachorros foi em 1989. Mesmo assim, os exames comprovaram que o vírus está circulando na capital. A campanha de vacinação para os pets foi prorrogada até quarta-feira. Serão 106 postos abertos diariamente, das 8h às 17h, em todas regiões do município. Atualmente, a cobertura vacinal está em 65%, sendo que o ideal é acima de 80%.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), foi confirmada a presença do vírus em oito mamíferos recolhidos na capital desde o início do ano. “Temos uma vigilância permanente por meio da diretoria de zoonoses. Quando os agentes comunitários de saúde e de endemias identificam um morcego que esteja com comportamento anormal, eles comunicam o fato às autoridades”, explica o secretário adjunto de Promoção e Vigilância em Saúde, Fabiano Pimenta.
Ele explica que, desde 2010, foram encontrados, em média, entre 10 e 12 morcegos infectados por ano em BH. “Isso é um sinal de que o vírus rábico está presente. Por isso, intensificamos a vacinação contra cães e gatos naqueles locais onde os morcegos foram localizados e fizemos, entre outras, ações educativas”, comenta. Ele orienta a população a não manipular os animais que forem encontrados sem luvas e equipamentos próprios. A zoonose deve ser acionada imediatamente para fazer a coleta do morcego morto ou com comportamento anormal. “O que preocupa é que o morcego fica mole. Muitas vezes cães e gatos se aproximam ‘brincam’ e, por meio de lambedura, arranhão ou qualquer outro tipo de contato, esse animal pode contrair o vírus. Eventualmente pode agredir uma pessoa e infectá-la”, completou Pimenta.
O último caso de raiva em humanos em Belo Horizonte ocorreu em 1984. Em cães, a doença não é detectada desde 1989. Mesmo assim, a vacinação é importante para evitar a volta da doença. A campanha deste ano teve início em 6 de setembro. A cobertura vacinal está em 64,78%, ainda abaixo do esperado. “Para ter uma segurança maior em relação à manutenção dos bons resultados, é importante que tenhamos 80% da população de cães e gatos vacinados. Nos últimos anos, conseguimos algo em torno de 65% a 70% de cobertura”, explicou o secretário adjunto. Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) indicam que aproximadamente 10 mil animais ainda precisam ser vacinados.
SEGURANÇA Pimenta ressalta que a vacina é segura. “Os eventos adversos relacionados à vacina são muito baixas. Tivemos aquele episódio isolado há alguns anos, mas houve uma mudança por parte do Ministério da Saúde na tecnologia de produção da vacina, para uma mais segura. Então, atualmente temos índices inexpressíveis de reação adversa”, disse. Em 2010, o Ministério da Saúde determinou a suspensão em todo o país, de forma preventiva, da vacinação de cães e gatos contra a raiva, uma vez que foram detectadas mortes de animais durante a campanha. O imunizante passou por testes depois do episódio.
Segundo Pimenta, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) tem uma parceria com o Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com isso, em caso de algum animal sentir qualquer sintoma de reação após a vacinação, os donos devem levá-lo para o local onde a dose foi aplicada para uma avaliação. Caso seja necessário, ele é levado à unidade da universidade.
A vacina contra a raiva é gratuita e devem receber as doses cães e gatos a partir de 3 meses de idade. Para a vacinação, recomenda-se levar os cães contidos por corrente ou guia e, de preferência, conduzidos por adultos. Os gatos devem ser levados em gaiolas, transportadores, enrolados em mantas ou em sacos de linhagem. Depois de vacinados, os animais não devem ser submetidos a esforços físicos. As cadelas e gatas prenhas também devem tomar a vacina. Segundo a PBH, o último censo animal, realizado em 2017, mostrou que há 404.784 animais domiciliados na capital, sendo 307,9 mil cães e 96,8 mil gatos.
NA RUA Ações também são realizadas pela prefeitura para imunizar os animais que vivem nas ruas. Segundo Pimenta, a administração municipal tem parceria com organizações não governamentais (ONGs) que realizam feiras de adoções que viabiliza o procedimento. “Antes das feiras, é feita uma avaliação por um veterinário e o animal recebe vacina contra a raiva. É ainda feito teste para detectar a leishmaniose e animal é chipado, para que possa ser controlado caso volte para a rua”, explicou. Em outro serviço, realizado em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e com a Fundação de Parques e Zoobotânica, o foco é nos gatos. Eles estão sendo recolhidos, castrados e vacinados. “O objetivo é evitar a multiplicação de forma desordenada nas ruas. Por isso, em 2017, a PBH realizou a castração em aproximadamente 23,5 mil cães e gatos. Neste ano, vamos superar 30 mil animais castrados”, finalizou. Confira os endereços dos postos de vacinação no endereço https://prefeitura.pbh.gov.br/saude/vacinacao-antirrabica-animal.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), foi confirmada a presença do vírus em oito mamíferos recolhidos na capital desde o início do ano. “Temos uma vigilância permanente por meio da diretoria de zoonoses. Quando os agentes comunitários de saúde e de endemias identificam um morcego que esteja com comportamento anormal, eles comunicam o fato às autoridades”, explica o secretário adjunto de Promoção e Vigilância em Saúde, Fabiano Pimenta.
Ele explica que, desde 2010, foram encontrados, em média, entre 10 e 12 morcegos infectados por ano em BH. “Isso é um sinal de que o vírus rábico está presente. Por isso, intensificamos a vacinação contra cães e gatos naqueles locais onde os morcegos foram localizados e fizemos, entre outras, ações educativas”, comenta. Ele orienta a população a não manipular os animais que forem encontrados sem luvas e equipamentos próprios. A zoonose deve ser acionada imediatamente para fazer a coleta do morcego morto ou com comportamento anormal. “O que preocupa é que o morcego fica mole. Muitas vezes cães e gatos se aproximam ‘brincam’ e, por meio de lambedura, arranhão ou qualquer outro tipo de contato, esse animal pode contrair o vírus. Eventualmente pode agredir uma pessoa e infectá-la”, completou Pimenta.
O último caso de raiva em humanos em Belo Horizonte ocorreu em 1984. Em cães, a doença não é detectada desde 1989. Mesmo assim, a vacinação é importante para evitar a volta da doença. A campanha deste ano teve início em 6 de setembro. A cobertura vacinal está em 64,78%, ainda abaixo do esperado. “Para ter uma segurança maior em relação à manutenção dos bons resultados, é importante que tenhamos 80% da população de cães e gatos vacinados. Nos últimos anos, conseguimos algo em torno de 65% a 70% de cobertura”, explicou o secretário adjunto. Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) indicam que aproximadamente 10 mil animais ainda precisam ser vacinados.
SEGURANÇA Pimenta ressalta que a vacina é segura. “Os eventos adversos relacionados à vacina são muito baixas. Tivemos aquele episódio isolado há alguns anos, mas houve uma mudança por parte do Ministério da Saúde na tecnologia de produção da vacina, para uma mais segura. Então, atualmente temos índices inexpressíveis de reação adversa”, disse. Em 2010, o Ministério da Saúde determinou a suspensão em todo o país, de forma preventiva, da vacinação de cães e gatos contra a raiva, uma vez que foram detectadas mortes de animais durante a campanha. O imunizante passou por testes depois do episódio.
Segundo Pimenta, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) tem uma parceria com o Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com isso, em caso de algum animal sentir qualquer sintoma de reação após a vacinação, os donos devem levá-lo para o local onde a dose foi aplicada para uma avaliação. Caso seja necessário, ele é levado à unidade da universidade.
A vacina contra a raiva é gratuita e devem receber as doses cães e gatos a partir de 3 meses de idade. Para a vacinação, recomenda-se levar os cães contidos por corrente ou guia e, de preferência, conduzidos por adultos. Os gatos devem ser levados em gaiolas, transportadores, enrolados em mantas ou em sacos de linhagem. Depois de vacinados, os animais não devem ser submetidos a esforços físicos. As cadelas e gatas prenhas também devem tomar a vacina. Segundo a PBH, o último censo animal, realizado em 2017, mostrou que há 404.784 animais domiciliados na capital, sendo 307,9 mil cães e 96,8 mil gatos.
NA RUA Ações também são realizadas pela prefeitura para imunizar os animais que vivem nas ruas. Segundo Pimenta, a administração municipal tem parceria com organizações não governamentais (ONGs) que realizam feiras de adoções que viabiliza o procedimento. “Antes das feiras, é feita uma avaliação por um veterinário e o animal recebe vacina contra a raiva. É ainda feito teste para detectar a leishmaniose e animal é chipado, para que possa ser controlado caso volte para a rua”, explicou. Em outro serviço, realizado em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e com a Fundação de Parques e Zoobotânica, o foco é nos gatos. Eles estão sendo recolhidos, castrados e vacinados. “O objetivo é evitar a multiplicação de forma desordenada nas ruas. Por isso, em 2017, a PBH realizou a castração em aproximadamente 23,5 mil cães e gatos. Neste ano, vamos superar 30 mil animais castrados”, finalizou. Confira os endereços dos postos de vacinação no endereço https://prefeitura.pbh.gov.br/saude/vacinacao-antirrabica-animal.