A Polícia Civil de Minas Gerais identificou os restos mortais de Marta Soares da Fonseca, de 41 anos, na cidade de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nessa quarta-feira (10). Alexandre da Rocha, de 45, confessou o crime e relatou à polícia que ofereceu um emprego à vítima, que estava desempregada, para atraí-la até o local do fato. Ele foi preso nessa terça (9).
Segundo a Polícia Civil, Alexandre a levou de ônibus até um local ermo, uma mata próxima à CeasaMinas. Ele teria prometido um emprego em um sítio, que na realidade não existe, conforme as investigações.
No matagal, a cerca de 600 metros de uma rua, Marta suspeitou da situação e teria começado a gritar por socorro, de acordo com os relatos do homem detido à corporação. Alexandre disse que se assustou com a reação da vítima e a asfixiou até a morte.
Cerca de três dias depois do crime, o suspeito retornou ao local, segundo a polícia. O objetivo era ocultar o cadáver. Para isso, ele jogou algumas madeiras por cima do corpo e ateou fogo usando gasolina, ainda conforme a instituição de segurança pública.
Alexandre contou aos investigadores que tinha a intenção de enterrar Marta, mas o mau cheiro do corpo fez com que ele optasse pelo fogo. Após apagar as chamas, o suspeito colocou os restos mortais em sacolas que, posteriormente, foram coladas em uma caixa.
Conforme a polícia, ele carregou a caixa por mais cinco ou seis quilômetros rumo ao interior da mata, onde o corpo foi depositado. A polícia não soube precisar as motivações que levaram o suspeito a cometer o crime. Contudo, confirmou que ele tem passagens pela polícia, sem especificar quais crimes foram cometidos.
Alexandre foi autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A pena pode alcançar mais de 30 anos em regime fechado.
Marta deixou três filhos, de 17, 18 e 22 anos. Ela vinha de Espírito Santo quando foi abordada pelo suspeito na rodoviária e morava em São Joaquim de Bicas, na Região Central do estado. Ela estava desaparecida desde 17 de setembro.
Imagens
Alexandre foi autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A pena pode alcançar mais de 30 anos em regime fechado.
Marta deixou três filhos, de 17, 18 e 22 anos. Ela vinha de Espírito Santo quando foi abordada pelo suspeito na rodoviária e morava em São Joaquim de Bicas, na Região Central do estado. Ela estava desaparecida desde 17 de setembro.
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A suspeita sobre o homem apareceu depois da análise das câmeras de segurança da rodoviária de Belo Horizonte. No vídeo, divulgado nessa segunda-feira (8) pela Polícia Civil, Marta desembarca de um ônibus no terminal rodoviário.
Assim que desce do veículo, ela é abordada por um homem. Os dois conversam por um tempo, e a mulher se afasta. Em seguida, ele volta a se aproximar dela e os dois saem andando juntos.
Em uma outra imagem, é possível ver Marta e o homem sentados em um banco da rodoviária conversando. Depois, eles aparecem caminhando juntos. Os dois andam de forma apressada e deixam o terminal.
Assim que desce do veículo, ela é abordada por um homem. Os dois conversam por um tempo, e a mulher se afasta. Em seguida, ele volta a se aproximar dela e os dois saem andando juntos.
Em uma outra imagem, é possível ver Marta e o homem sentados em um banco da rodoviária conversando. Depois, eles aparecem caminhando juntos. Os dois andam de forma apressada e deixam o terminal.