Pertencente à Arquidiocese de Belo Horizonte, a Igreja de São Francisco de Assis é um dos principais cartões-postais da cidade, ponto de visitação por turistas brasileiros e estrangeiros e referência do patrimônio moderno mundial. Mas o atual projeto de restauração passou por diversas idas e vindas no processo de licitação e ficou marcado inclusive pelo protesto de noivas com casamento marcado para 2016, quando pela primeira vez se ensaiou a interdição da igrejinha para as obras. A situação se agravou com os danos causados a dois dos 14 quadros recriando as cenas da via-sacra, pintados por Cândido Portinari (1903-1962) e destaque do templo.
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Houve toda sorte de desencontros na escalada rumo ao restauro. No fim do ano passado, um mês depois de celebrada a última missa na igreja, as chaves do templo finalmente ficaram em poder da prefeitura. Mas funcionários da arquidiocese só conseguiram entregá-las depois de várias tentativas e sucessivas recusas de setores municipais. Com a entrega das chaves, se encerrava mais um capítulo de negociações para recuperar a singela edificação, que abriga também obras de Paulo Werneck (1903-1962) e Alfredo Ceschiatti (1918-1989), além de ser rodeada pelos jardins do paisagista Burle Marx (1909-1994).
Fechada desde novembro do ano passado, a igreja finalmente começou a passar por obras no fim de julho deste ano, depois de quase dois meses da assinatura do prefeito Alexandre Kalil na ordem de serviço para início da intervenção.