A obra deveria começar em novembro de 2016, segundo previsão inicial da Prefeitura de Belo Horizonte, mas esbarrou em mais de 200 casamentos marcados para aquele ano. O problema chegou a tal ponto que, em 30 de outubro de 2016, inconformados com um possível fechamento da igrejinha, casais de noivos fizeram uma manifestação diante do templo. Na sequência, com mediação do Ministério Público de Minas Gerais, foi firmado um termo de ajustamento de conduta entre as partes envolvidas, ficando decidido que a obra só começaria em 2018.
Houve toda sorte de desencontros na escalada rumo ao restauro. No fim do ano passado, um mês depois de celebrada a última missa na igreja, as chaves do templo finalmente ficaram em poder da prefeitura. Mas funcionários da arquidiocese só conseguiram entregá-las depois de várias tentativas e sucessivas recusas de setores municipais. Com a entrega das chaves, se encerrava mais um capítulo de negociações para recuperar a singela edificação, que abriga também obras de Paulo Werneck (1903-1962) e Alfredo Ceschiatti (1918-1989), além de ser rodeada pelos jardins do paisagista Burle Marx (1909-1994).
Fechada desde novembro do ano passado, a igreja finalmente começou a passar por obras no fim de julho deste ano, depois de quase dois meses da assinatura do prefeito Alexandre Kalil na ordem de serviço para início da intervenção.