Jornal Estado de Minas

Jovem é preso com mais de 300 quilos de maconha na Região Nordeste de BH


Traficantes de Belo Horizonte sofreram um duro golpe na madrugada deste sábado. Durante operação desencadeada por policiais militares, mais de 300 quilos de maconha foram apreendidas em uma casa no Bairro Nazaré, na Região Nordeste da cidade. O material seria de um jovem e 19 anos que já estava sendo procurado. Ele assumiu que guardava o entorpecente na residência para criminosos que atuavam na região. Mas, não quis indicar quem seriam os donos da droga.

Uma operação foi montada na Avenida Cristiano Machado, próximo ao Bairro Primeiro de Maio, Região Nortede BH, depois que a Polícia Militar (PM) recebeu uma denúncia anônima sobre um jovem que estaria transportando um volume grande de drogas. As informações recebidas pela polícia davam conta que o homem, conhecido como 'Baby', usaria um Spacefox para levar o entorpecente.

Por volta de 0h, foi montado um cerco na Avenida Cristiano Machado, onde o veículo foi abordado.
Dentro dele estavam três pessoas, sendo que um deles estava com uma porção de maconha. Em conversa separada com os ocupantes, um deles, Guilherme Henrique Silva Freitas, admitiu que tinha o apelido de Baby.

Segundo a PM, o jovem ficou nervoso ao ser perguntado pelo endereço. Ele se negou a passar as informações, em um primeiro momento, e depois passou a localização errada. Em consulta ao sistema da polícia, os militares conseguiram encontrar o endereço correto de Guilherme e foram até o local.

Quando chegaram na Rua Sócrates, localizada no Bairro Nazaré, Guilherme admitiu que dentro da casa estava escondendo grande quantidade drogas. Os militares encontraram na sala da residência 304 barras de maconha, e duas balanças, além de materiais para embalar o entorpecente.
Os policiais informaram que o cheiro da droga dava para ser sentido mesmo ao lado de fora do imóvel.

Ao ser questionado, Guilherme informou aos policiais que estava guardando o material para traficantes da região e que o material custaria aproximadamente R$ 220 mil. Contou que recebeu R$ 400 para esconder a droga e, ainda, R$ 100 por cada entrega que fazia. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan). .