A chegada do período chuvoso traz uma preocupação a mais para o sistema elétrico de grandes cidades como Belo Horizonte. Com o objetivo de atuar da forma mais rápida possível para restabelecer possíveis desligamentos causados principalmente por tempestades, a Cemig lançou na manhã desta terça-feira seu plano de atuação para o período chuvoso, que costuma exigir até 147% mais atendimentos presenciais nos dias mais críticos. Para isso, a empresa sustenta que tem condições de mobilizar até 1,1 mil profissionais para um dia crítico de atendimentos telefônicos, o que é 22% a mais do que os 900 que atuam em dias normais. Para o serviço de campo, os 349 eletricistas que atuam normalmente podem ser incrementados em até 76%, passando para 616 profissionais.
O que vai determinar a mobilização extra, segundo o superintendente de Relacionamento Comercial da Cemig, Carlos Augusto Reis de Oliveira, são as informações recebidas do setor de meteorologia da empresa. Avisos de tempestades serão suficientes para organização das equipes, segundo ele. O meteorologista Arthur Chaves explicou que a tendência para esse período chuvoso é que BH fique dentro da média histórica do que normalmente chove na cidade, mas não é possível prever os temporais de maneira antecipada. "As tempestades se formam mais em curto prazo. Então muitas vezes você tem regiões que ficam abaixo da média histórica quando você olha as chuvas no total, só que há ocorrência de pancadas de chuva muito intensas. Esse evento é previsto, na melhor das hipóteses, com 24 ou 48 horas", afirma.
A empresa sustenta que podou quase 86 mil árvores em conflito com a rede elétrica justamente para tentar minimizar os riscos e também aumentou em 19% em todo o estado e em 22% na Regional Centro a quantidade de equipamentos que permitem o controle da rede elétrica por meio da telegestão, que não exige a presença física dos trabalhadores no ponto onde houver problema para que o transtorno seja corrigido. Os investimentos na rede, incluindo manutenção, chegaram a R$ 751 milhões em todo o estado e R$ 255 milhões na Grande BH, conforme a empresa. Entre os destaques está a implantação da subestação BH Centro 2, que permite ampliação do atendimento na região central de Belo Horizonte.
Ainda conforme a Cemig, o período chuvoso de 2018 terá atuação mais afinada com órgãos públicos como o Corpo de Bombeiros e a Prefeitura de Belo Horizonte, dois entes públicos que normalmente atuam com o corte de árvores nas ruas da cidade e com frequência precisam da atuação da Cemig para desligamento da rede elétrica.
MAIS TEMPO SEM LUZ Uma das informações fornecidas pela Cemig durante lançamento do plano de chuvas é que, pelo segundo ano seguido, aumentou o período médio em que os consumidores da companhia ficam sem energia, seja por motivos programados ou acidentais. A Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) saiu de 4,71 de janeiro a agosto de 2017 para 4,76 no mesmo período de 2018. O superintendente Carlos Augusto Reis de Oliveira disse que esse aumento foi puxado por paradas programadas para melhorias na rede. "Foi um investimento na redução desse tempo no futuro", afirma. Oliveira garante que, mesmo com o aumento, a companhia respeita os limites estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
ACIONAMENTO DA CEMIG O superintendente ainda garantiu que o consumidor que estiver sem luz não precisa utilizar apenas o telefone 116 para comunicar o problema. A Cemig disponibiliza o serviço de SMS, por meio de torpedo com a palavra luz para o número 29810, o aplicativo Cemig Atende, que está disponível nas lojas de apps dos smartphones, o site da companhia e também as redes sociais, como Twitter e Facebook. "Eu garanto para vocês que o registro em nossos canais digitais tem o mesmo valor do que ir em uma agência ou ligar para o nosso call center", afirma.
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O que vai determinar a mobilização extra, segundo o superintendente de Relacionamento Comercial da Cemig, Carlos Augusto Reis de Oliveira, são as informações recebidas do setor de meteorologia da empresa. Avisos de tempestades serão suficientes para organização das equipes, segundo ele. O meteorologista Arthur Chaves explicou que a tendência para esse período chuvoso é que BH fique dentro da média histórica do que normalmente chove na cidade, mas não é possível prever os temporais de maneira antecipada. "As tempestades se formam mais em curto prazo. Então muitas vezes você tem regiões que ficam abaixo da média histórica quando você olha as chuvas no total, só que há ocorrência de pancadas de chuva muito intensas. Esse evento é previsto, na melhor das hipóteses, com 24 ou 48 horas", afirma.
A empresa sustenta que podou quase 86 mil árvores em conflito com a rede elétrica justamente para tentar minimizar os riscos e também aumentou em 19% em todo o estado e em 22% na Regional Centro a quantidade de equipamentos que permitem o controle da rede elétrica por meio da telegestão, que não exige a presença física dos trabalhadores no ponto onde houver problema para que o transtorno seja corrigido. Os investimentos na rede, incluindo manutenção, chegaram a R$ 751 milhões em todo o estado e R$ 255 milhões na Grande BH, conforme a empresa. Entre os destaques está a implantação da subestação BH Centro 2, que permite ampliação do atendimento na região central de Belo Horizonte.
Ainda conforme a Cemig, o período chuvoso de 2018 terá atuação mais afinada com órgãos públicos como o Corpo de Bombeiros e a Prefeitura de Belo Horizonte, dois entes públicos que normalmente atuam com o corte de árvores nas ruas da cidade e com frequência precisam da atuação da Cemig para desligamento da rede elétrica.
MAIS TEMPO SEM LUZ Uma das informações fornecidas pela Cemig durante lançamento do plano de chuvas é que, pelo segundo ano seguido, aumentou o período médio em que os consumidores da companhia ficam sem energia, seja por motivos programados ou acidentais. A Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) saiu de 4,71 de janeiro a agosto de 2017 para 4,76 no mesmo período de 2018. O superintendente Carlos Augusto Reis de Oliveira disse que esse aumento foi puxado por paradas programadas para melhorias na rede. "Foi um investimento na redução desse tempo no futuro", afirma. Oliveira garante que, mesmo com o aumento, a companhia respeita os limites estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
ACIONAMENTO DA CEMIG O superintendente ainda garantiu que o consumidor que estiver sem luz não precisa utilizar apenas o telefone 116 para comunicar o problema. A Cemig disponibiliza o serviço de SMS, por meio de torpedo com a palavra luz para o número 29810, o aplicativo Cemig Atende, que está disponível nas lojas de apps dos smartphones, o site da companhia e também as redes sociais, como Twitter e Facebook. "Eu garanto para vocês que o registro em nossos canais digitais tem o mesmo valor do que ir em uma agência ou ligar para o nosso call center", afirma.
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