Depois de ser flagrado com mulheres, bebidas e celular em um clube de Varginha, no Sul de Minas, o goleiro Bruno Fernandes teve a autorização para trabalho suspensa pela Justiça.
O ex-atleta cumpre pena por assassinato, ocultação de cadáver e sequestro do filho.
O ex-atleta cumpre pena por assassinato, ocultação de cadáver e sequestro do filho.
A secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou que Bruno cumpre pena em regime fechado no Presídio de Varginha. Ele tem permissão para trabalho concedida pelo Poder Judiciário e atualmente exerce função laboral nas obras da Apac da cidade. Ainda segundo a pasta, presos com autorização para trabalhar não necessitam de escolta de agentes de segurança penitenciários.
De acordo com a secretaria, Bruno saía às 7h e retornava às 18h, de segunda a sexta-feira, em transporte fornecido pela Apac. A direção do presídio já comunicou o fato à Vara de Execução da comarca que suspendeu a autorização para o trabalho do preso.
Procurado pela reportagem do EM, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais informou que está apurando o caso, mas ainda não deu retorno.
Bruno foi detido em junho de 2010 por envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio e ficou preso, primeiro de forma preventiva e depois condenado por assassinato, ocultação do cadáver e sequestro do filho que teve com a vítima, Bruninho. Em fevereiro de 2017, ele foi colocado em liberdade pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, mas a decisão foi revogada no Supremo dois meses depois. Inicialmente, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses pelos crimes, mas em setembro de 2017 a pena foi reduzida para 20 anos e nove meses.
* Estagiário sob supervisão do editor Benny Cohen