A assessoria do Museu Nacional, do Rio de Janeiro (RJ), informou na tarde desta sexta-feira que foi encontrado, em meio aos escombros do prédio destruído por um incêndio em 2 de setembro, o crânio de Luzia, considerada a “primeira brasileira”. O fóssil tem 11,4 mil anos.
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Filha de diplomatas franceses e nascida em São Petersburgo, na Rússia, 15 dias antes de os bolcheviques tomarem Moscou, ela seguiu com os pais para a França. Já adulta, ao estourar o conflito mundial, participou da Resistência até cair em desgraça nas mãos dos alemães. Com o fim da guerra, Annette se dedicou à paixão pelas pesquisas e escavações que lhe trouxe ao Brasil e, na década de 1970, a Lagoa Santa, na Grande BH.
Como chefe de uma missão franco-brasileira, encontrou o fóssil humano com datação mais antiga do país, a “Luzia”, e deu nova dimensão aos achados do naturalista dinamarquês Peter Lund (1801-1880).