O motivo do tiroteio entre policiais civis de Minas Gerais e de São Paulo que terminou na morte de um homem em Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata, ainda é um mistério. A confusão ocorreu dentro de um estacionamento de um condomínio de consultórios que faz ligação com o Hospital Monte Sinai. Duas pessoas estão internadas depois de terem sido baleadas. Uma delas em estado grave. Quatro indivíduos foram encaminhados para a delegacia.
O tiroteio aconteceu por volta das 15h30. De acordo com o chefe de departamento da Polícia Civil, Carlos Alberto Silveira, os policiais de São Paulo estariam fazendo abordagens com armas em punho, quando dois agentes de Minas Gerais se aproximaram. “A informação de que eles estariam trabalhando normal e viram os indivíduos abordando uma pessoa, salvo engano, com armas. Foram abordar e tinham mais elementos do outro grupo na retaguarda e houve o problema”, afirmou.
Uma intensa troca de tiros foi registrada no estacionamento de um dos prédios do complexo onde está localizado o hospital. O condomínio e a unidade de saúde são interligados por uma passarela panorâmica, que atravessa a Avenida Itamar Franco, no Centro de Juiz de Fora. O policial civil Rodrigo Francisco, de 37 anos, morreu na hora. Ele trabalhava há aproximadamente 15 anos na corporação. Atualmente, atuava como examinador do Detran em Juiz de Fora, e também era inspetor na Delegacia de Furtos e Roubos. Ele era casado e deixou uma filha de 10 anos.
Duas pessoas baleadas no tiroteio também foram internadas no Hospital Monte Sinai. De acordo com a assessoria de imprensa da unidade de saúde, um paciente estava em estado grave e passou por cirurgia. O outro foi ferido no pé e está estável. Ele será reavaliado pelos médicos.
Quatro policiais civis de São Paulo foram conduzidos para a delegacia. Outras quatro pessoas envolvidas na troca de tiros estão sendo procuradas. Está sendo investigado o que os policiais paulistas estavam fazendo em Juiz de Fora. “Vai ser investigado. Várias equipes estão em apuração”, afirmou o delegado.