Ontem foi um domingo especial para Mariana do Nascimento, de 8 anos. Era dia de correr 50 metros na corrida rústica promovida pela Prefeitura de Belo Horizonte. O que pode parecer algo comum para qualquer criança, para ela teve um sabor especial. Portadora de epilepsia e paralisia facial, foi um momento de superar limites e vencer o preconceito. E ainda voltar para casa com uma medalha no peito.
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Imagem de Santo Onofre vira símbolo de campanha para resgatar bens culturais de MinasAção internacional pela tragédia de Mariana amplia adesão para até sexta-feiraCorpo de Bombeiros resgata cachorrinha presa em cano em Uberaba; veja vídeoEntre os inscritos da corrida, 200 são alunos do Programa Superar, que atende a cerca de 940 pessoas com deficiência física, visual, intelectual, auditiva, múltipla e com autismo. Mariana Nascimento é uma dessas alunas, e faz questão de não perder nada. “Essa corrida é uma forma de socialização para ela e para a família.
A menina faz natação, fisioterapia e sessões de fonoaudiologia e terapia ocupacional. Depois de terminar a prova – devidamente auxiliada por um funcionário da PBH –, ela e todos os atletas subiram ao palco para receber a medalha Superar.
A largada do evento foi dada pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS), que chegou ao local a caráter: bermuda, tênis e blusa de malha. “Estamos ampliando esse serviço, que é muito importante para a cidade de Belo Horizonte”, afirmou. De acordo com ele, a Prefeitura está triplicando o número de atendimento aos deficientes na capital.
“Temos projetos da escola fundamental e infantil em que a mãe pode escolher, ou a criança vai para a escola especial ou vai para uma escola comum com a companhamento de psicólogo. Isso é o que temos que fazer. Esse povo não vota, mas existe”, argumentou..