Mais uma depredação ao patrimônio cultural e religioso de Minas foi registrada em Minas Gerais. Desta vez, o crime aconteceu na Igreja São José, em Ituí, na zona rural de São João Nepomuceno, na Região da Zona da Mata. O templo religioso foi invadido e a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi quebrada. A Arquidiocese de Juiz de Fora acredita que o ato tenha sido cometido por intolerância religiosa. O registro do boletim de ocorrência será feito ainda nesta terça-feira. Este foi o terceiro caso de vandalismo somente nos últimos quatro dias.
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Depredações em igrejas revoltam duas cidades mineirasJovem escala igreja tombada, cai e arranca pedaço de escultura histórica em MinasIgreja e indígenas devem aderir a ação internacional de reparação pela tragédia de MarianaFechada desde de julho, igreja da Pampulha começa a apresentar efeitos da reformaBNDES aprova repasse de R$ 5,2 milhões para restaurar cineteatro histórico em CongonhasAcidente entre ônibus deixa feridos na Avenida Antônio CarlosPorém, encontraram a imagem de Nossa Senhora de Aparecida, que ficavam em um andor, jogada no chão. A peça ainda estava enrolada em um pano amarela e com um terço preso. A parte debaixo se desprendeu, e com o impacto. Os danos deixaram vários cacos da imagem espalhados pelo chão da igreja.
A arquidiocese de Juiz de Fora informou que vai registrado o boletim de ocorrência ainda nesta terça-feira sobre o caso. A hipótese levantada é de um ato por intolerância religiosa.
Na próxima sexta-feira, será realizado um ato de desagravo a Nossa Senhora de Aparecida na igreja. A missa está marcada para 19h. “Haverá Santa Missa, procissão, coroação da imagem da Padroeira do Brasil e a comemoração dos três anos do Terço da Família da comunidade. Será uma forma de os devotos mostrarem sua consternação com o ocorrido, mas também de reafirmarem a sua fé na Mãe de Jesus”, informou a arquidiocese.
Vandalismo
Esse foi o terceiro ato de vandalismo ao patrimônio cultural e religioso em Minas Gerais. Na madrugada de domingo, em São João del-Rei, um estudante de psicologia, de 21 anos, natural de Jundiaí (SP), se tornou suspeito de ter subido na porta da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, de 1732, e quebrar um anjo barroco em pedra-sabão e outros adornos que compõem a entrada do templo. O imóvel está localizado na Praça Deputado Augusto das Chagas Viegas, no Centro Histórico.
No sábado, em Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas, a imagem centenária de Nossa Senhora das Graças, de origem francesa e feita em gesso, se transformou em cacos quando um jovem de 18, aproveitando que o templo estava vazio, entrou na Igreja de São Sebastião e puxou do altar lateral a peça de 1,20 metro de altura.
A destruição de bem cultural protegido é crime previsto no art. 62 da Lei 9605/98. Os autores da infração estão sujeitos a pena de reclusão de um a três anos de prisão, e terão que pagar multa. Além disso, têm a obrigação de restaurar o bem danificado. .