A 4ª Promotoria de Justiça de Três Corações condenou uma quadrilha formada por 28 pessoas a mais de 700 anos, considerando o somatório das penas de cada um dos envolvidos. O grupo era ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e atuava no Sul de Minas, por meio de diferentes práticas ilícitas, como explosões de caixas eletrônicos, roubos a residências e de carros, comércio de armas, munições e explosivos, homicídios e tráfico de drogas.
Segundo a sentença, o grupo usava menores de idade, violência e grave ameaça para realização de seus crimes. Também atuavam em outros estados da federação e promoviam a entrada de drogas em unidades prisionais espalhadas pelo Brasil.
A quadrilha foi presa em agosto do ano passado durante a Operação Argos, deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais e da Polícia Militar em cinco cidades mineiras: Três Corações, Varginha, Cambuquira, Boa Esperança e Carmo da Cachoeira – todas no Sul de Minas.
O grupo era comandado por presos da Penitenciária de Três Corações, para onde foram encaminhados todos os detidos na operação no ano passado. Além das prisões, se cumpriu 20 mandados de busca e apreensão no dia.
As investigações duraram, ao todo, 11 meses e ficaram a cargo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo Varginha. A ação envolveu 113 policiais, três promotores, 26 viaturas e uma aeronave.