O manejo das capivaras que vivem na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, foi concluído. O anúncio foi feito pela Prefeitura da capital na manhã desta terça-feira em entrevista coletiva no Parque Ecológico. Mais de 50 animais foram esterilizados e nos próximos anos a área continuará sendo monitorada.
Segundo a prefeitura, o censo feito em fevereiro deste ano mostrou que 65 animais estavam presentes na região. Ao final dos trabalhos, foram encontrados 53 roedores manejados. Isso se deve à população dinâmica dos animais, que podem ter morrido de forma natural, doenças ou ataques de jacarés, segundo o gerente de Defesa dos Animais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Leonardo Maciel. Cinco animais morreram após a cirurgia, mas o laudo da necrópsia mostrou que eles estavam com parasitas internos e anemia.
As esterilizações das fêmeas e vasectomia dos machos começou pelos que vivem dentro do parque, onde existe a maior concentração. Já em julho, foram instaladas as cevas de captura na orla, onde foi concluído o manejo previsto para este ano.
A prefeitura já informou que pretende continuar com os trabalhos em 2019 e 2020, na expectativa de uma política pública de controle da febre maculosa e manejo dos animais. Atualmente, todas as capivaras da Pampulha estão identificadas e com diagnóstico clínico e laboratorial. Caso um novo animal chegue à lagoa ele será esterilizado para impedir o processo de reprodução.
Segundo o secretário de Meio Ambiente de BH, Mário Werneck, mantendo uma política pública sólida permanente de controle desses animais, a população ficará cada vez mais longe da febre maculosa, doença causada pela bactéria Riquettsia riquettsii. A bactéria, por sua vez, é transmitida da capivara para o carrapato, que pica o homem causando a enfermidade.
“As pessoas têm que se conscientizar de que o carrapato não está totalmente extirpado. É um trabalho contínuo. A segurança existe, mas as pessoas têm que tomar cuidado ao passear com os filhos”, diz Werneck, que destaca a importância de cuidados básicos, como observar a presença de carrapatos após o passeio em um parque, por exemplo, e uso de roupas brancas para facilitar a observação desse tipo de animal.
Segundo o secretário de Meio Ambiente de BH, Mário Werneck, mantendo uma política pública sólida permanente de controle desses animais, a população ficará cada vez mais longe da febre maculosa, doença causada pela bactéria Riquettsia riquettsii. A bactéria, por sua vez, é transmitida da capivara para o carrapato, que pica o homem causando a enfermidade.
“As pessoas têm que se conscientizar de que o carrapato não está totalmente extirpado. É um trabalho contínuo. A segurança existe, mas as pessoas têm que tomar cuidado ao passear com os filhos”, diz Werneck, que destaca a importância de cuidados básicos, como observar a presença de carrapatos após o passeio em um parque, por exemplo, e uso de roupas brancas para facilitar a observação desse tipo de animal.
FEBRE MACULOSA “A coleta e controle de carrapatos continua sendo realizada juntamente à pesquisa da presença da bactéria causadora da febre maculosa em seu interior”, explica a prefeitura. As capivaras estão entre os animais que são vítimas do carrapato-estrela, transmissor da doença. Os roedores também receberam carrapaticida como parte do manejo. “O que se espera é a diminuição tanto do número geral de carrapatos quanto do número de carrapatos contaminados especificamente”, afirma o município.
Com base nos trabalhos concluídos em 2018, a prefeitura espera obter resultado favorável no final de 2020. Por enquanto, a PBH alerta que o risco de contágio com a febre maculosa ainda é real. “Uma importante forma de prevenção é que as pessoas procurem carrapatos pelo próprio corpo e pelo corpo das crianças sempre que realizarem atividades ao ar livre em toda a região metropolitana, pois a febre maculosa é endêmica no Sudeste do país”, orienta.