postado em 05/11/2018 10:38 / atualizado em 05/11/2018 11:00
Marcos Nogueira Chagas, de 45 anos, e Carla Giannine Pereira Medina, de 44, eram radiologistas (foto: Reprodução da internet/Facebook)
Serão sepultados nesta segunda-feira, em Varginha, no Sul de Minas, os corpos das cinco pessoas da mesma família que morreram após a queda de um avião de pequeno porte nas proximidades de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, na manhã desse domingo. Os corpos foram necropsiados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Patos de Minas e liberados para o traslado na madrugada desta segunda.
Morreram no acidente o piloto da aeronave, Marcos Nogueira Chagas, de 45 anos, a mulher dele, Carla Giannine Pereira Medina, de 44, que eram médicos radiologistas em Brasília, e os três filhos do casal, de 7, 10 e 13 anos. Os corpos serão velados a partir das 13h no Velório Municipal de Varginha. O sepultamento está marcado para às 17h, no Cemitério Municipal da cidade. Marcos Nogueira era natural de Varginha enquanto a família de Carla Giannine seria de Recife (PE).
As causas da queda do avião ainda serão investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB). Para isso, o órgão vai deslocar uma equipe para o município do Alto Paranaíba.
O avião particular, monitor, prefixo PR-ZMZ, decolou de Brasilia rumo a Varginha. A aeronave caiu quando o piloto tentava pousar no Aeroporto de Patos de Minas, que fica distante quatro quilômetros da área urbana. A aeronave caiu numa fazenda perto do aeroporto, que não tem equipamentos de controle de voo, contando somente com a pista de pouso.
(foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Um grupo de pessoas que jogava bola em um campinho de terra próximo ao local disse que o avião apresentou problema antes de cair – o motor teria parado. Antes, o piloto teria tentado pousar no aeroporto de Patos de Minas, que fica distante quatro quilômetros da área urbana.
A queda da aeronave aconteceu por volta das 11h. Segundo os registros da Aeronáutica, Marcos Chagas era o proprietário do avião, que estava em situação regularizada mas ainda em condição "privada experimental". O médico também foi registrado como operador do avião, modelo RV-10 , fabricado em 2013, pela Flyer Industria Aeronáutica LTDA, com o peso de 1.224 quilos.
