O governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), publicou um novo balanço das doenças ligadas ao mosquito Aedes aegypti. No levantamento recente, a pasta ressalta que o estado abriga 25.559 casos prováveis de dengue, com oito óbitos confirmados e outros 11 em investigação. Outubro (1.066) representou o maior número de casos registarados no estado desde junho.
Na comparação com a última pesquisa, publicada no último dia 22, houve um aumento de 642 diagnósticos. Três cidades preocupam a pasta no momento, por apresentar incidência de casos prováveis de dengue acima de 100 casos por 100 mil habitantes nas quatro últimas semanas epidemiológicas. São elas: Mamonas (317,03), Mato Verde (225,7) e Botumirim (152,91), todas no Norte do estado.
As oito mortes por dengue em 2018, até o momento, aconteceram nos seguintes municípios: Araújos (Centro-Oeste), Arcos (Centro-Oeste), Conceição do Pará (Centro-Oeste), Contagem (Metropolitana), Ituiutaba (Triângulo), Lagoa da Prata (Centro-Oeste), Moema (Centro-Oeste) e Uberaba (Triângulo).
Zika vírus e chikungunya
Também causada pelo mosquito Aedes aegypti, a febre chikungunya tem 11.785 casos prováveis no estado, com apenas um óbito. Nas últimas quatro semanas pesquisadas (23/09/2018 a 20/10/2018), o Minas não apresentou nenhum município com média, alta ou muito alta incidência de casos prováveis de chikungunya.
Segundo o levantamento dessa segunda, há 36 municípios em baixa incidência e 817 sem qualquer registro. No ano passado, foram 16.320 casos prováveis da doença.
Quanto ao zika vírus, são 166 casos prováveis no ano. Há diagnósticos possíveis de zika em 65 cidades, sendo que em 27 delas houve diagnóstico de gestantes, destacando-se: Ipatinga (oito gestantes), Coronel Fabriciano (sete), Belo Horizonte (cinco), Janaúba e Uberlândia (quatro gestantes cada).
Todos os dados apresentados nesta matéria se baseiam nos boletins epidemiológico de monitoramento nº 113, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG).