Depois de buscar o apoio da Grã-Bretanha, por meio de um protesto no Centro de Londres e da ação protocolada na Corte de Liverpool pelo escritório anglo-americano SPG Law, os atingidos pelo rompimento da Barragem do Fundão puderam relatar seus anseios e temores à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), sediada em Washington. Ontem, os moradores se reuniram por cerca de 15 minutos com a presidente da CIDH, a jamaicana Margarette May Macaulay, na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). O encontro foi visto de maneira divergente entre os presentes: enquanto a Cáritas Regional Minas Gerais valorizou o gesto da comissão, parte dos atingidos se decepcionou com a curta duração curta do evento.
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Ação judicial no Reino Unido pela tragédia de Mariana tem 240 mil adesõesAtingidos na tragédia de Mariana realizam marcha de Mariana a VitóriaNatureza luta para ressurgir da lama três anos após tragédia de MarianaPrefeitos de cidades atingidas pelo desastre em Mariana se mobilizam contra pressão da RenovaPrefeituras atingidas pelo desastre de Mariana dizem que estão sendo intimidadas Liberação de depósito de rejeitos de minério em Nova Lima assombra vizinhançaNo entanto, o evento não atendeu às expectativas dos atingidos.
Na visão da Cáritas, contudo, é preciso valorizar o significado simbólico do encontro. “Se o tempo fosse maior, seria positivo para todos nós. Porém, precisamos ressaltar o esforço da comissão.
A comissão fica no Brasil até o dia 12 e, até lá, vai passar pela Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo, além do Distrito Federal..