Um policial militar acusado de matar um jovem na casa de shows Bailão Sertanejo, em 2013, será julgado por um júri popular. A decisão foi do magistrado sumariante do 1º Tribunal do Júri da capital, Marcelo Rodrigues Fioravante. No dia do crime, o policial Sérgio Caetano da Silva atuava como segurança particular do local e vai responder por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima).
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O policial "não colaborou com nenhum ato investigatório, ocultou a arma de fogo e apresentou versão inicial falsa em seu interrogatório policial”, disse o juiz. “Ele sequer prestou socorro à vítima e, ainda, deixou que outro agente público (o delegado Gustavo Assunção) fosse conduzido em flagrante como suposto autor do delito”, argumentou. A defesa do réu teria pedido ainda a desclassificação do delito para homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
O magistrado reconheceu a prova da materialidade e os indícios de autoria do crime. Com a sentença de pronúncia, a sessão de julgamento no Tribunal do Júri será agendada posteriormente.
*Estagiária sob supervisão da redação do em.com.br
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