A escalada da violência nos equipamentos de saúde de Belo Horizonte teve continuidade nesta sexta-feira (9). Durante o período da manhã, funcionários do Centro de Saúde Carlos Chagas, localizado na Avenida Francisco Salles, Bairro Santa Efigênia (Leste da capital), chegaram para trabalhar e se depararam com o portão de acesso à unidade arrombado. No interior da estrutura, novos sinais de invasão e 53 caixas do antibiótico amoxicilina furtadas, segundo o boletim de ocorrência. O alarme também foi arrancado.
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De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), os equipamentos de saúde de BH “estão cada vez mais vulneráveis à violência com a interrupção do serviço de vigilância eletrônica, no mês passado, devido ao fim do contrato entre a PBH e a empresa”.
Em contato com o em.com.br nesta semana, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) confirmou que o contrato terminou, porém ressaltou que, “conforme cláusula contratual, o monitoramento continua pelo período de 90 dias”. A SMSA também disse que “uma nova licitação já está em andamento para contratação da empresa que prestará o serviço”.
Contudo, o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed) salienta que há melhorias além do monitoramento por câmaras. O secretário-geral da categoria, André Christiano dos Santos, defende a instalação de vigias fixos nos equipamentos de saúde, além de patrulhamento mais frequente da Guarda Municipal.
Vera Cruz
A unidade do Bairro Vera Cruz saiu depois de quatro anos de obras paradas. A intervenção foi iniciada em novembro de 2011 e interrompida em 2013, devido a problemas de falência com as empresas licitadas para a construção.
Durante esse período, foi feita a fundação da unidade. Para dar prosseguimento à construção e garantir mais conforto sod usuários e trabalhadores, em 2017 se abriu uma nova licitação. Os investimentos foram de R$ 2,2 milhões.
Agora, a unidade conta com 822m² de área construída, 12 consultórios, duas salas de reunião, sala de espera, odontologia e vacina. Cinco equipes de Saúde da Família, todas completas, dois pediatras, clínico geral, dentistas, farmacêutico e equipe de saúde mental, composta por psiquiatra, psicólogo e assistente social também se instalaram na estrutura.