"A conclusão que se chegou é que não há risco que justifique a interdição do prédio. Há segurança para as pessoas permanecerem sendo atendidas. Mas, é importante que todo o complexo seja monitorado. A empresa (Oncomed) foi notificada e deve manter o monitoramento diariamente para verificar a evolução do processo. Eles estão usando o que há de mais moderno em tecnologia no país", explicou o Coronel Alexandre Lucas, secretário de Defesa Civil de BH. Ainda segundo ele, a corporação vai manter dia sim, dia não, uma vistoria do local.
Leia Mais
PBH vai avaliar risco em obra no antigo Hospital Hilton RochaPreso com mais de 137 anos de pena comandava quadrilha especializada em sequestro
Entretanto, a movimentação do hospital foi detectada. "Existe a movimentação, mas ainda não sei te falar a causa. Trata-se de uma movimentação que a estrutura de engenharia construtiva absorve por enquanto com segurança. (...) Se houver uma movimentação maior do que a estrutura construtiva absorve, nós não seremos irresponsáveis de deixar as pessoas trabalhando sem segurança. Vamos interditar", explicou. De acordo com ele, o quadro deve evoluir até encontrar o ponto de equilíbrio.
No domingo, a Defesa Civil de BH esteve no local para avaliar o prédio. "No domingo, nosso engenheiro veio, fez a vistoria e constatou que não havia risco. Mas, para tranquilidade de todos, porque sabemos que as trincas e rachaduras causam o medo justificado nas pessoas, nós resolvemos fazer nova vistoria", pontuou.
Por meio de nota, a Oncomed informou "que monitora de forma continua o edifício da Fundação Hilton Rocha a fim de preservar de forma integral a edificação, se certificando que a obra do hospital não interfira ou prejudique a operação do local. Confirmamos ainda que de acordo com pareceres técnicos e o último posicionamento da Defesa Civil, não foi constatado riscos a segurança da edificação."
O Estado de Minas aguarda o retorno da Fundação Hilton Rocha.