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Estado de Minas

Concurso de fotografia da Igreja da Boa Viagem já tem os vencedores

Apresentação oficial dos ganhadores será na missa das 11h do próximo domingo, 25 de novembro. Objetivo da premiação é resgatar história do templo


postado em 20/11/2018 06:00 / atualizado em 20/11/2018 08:05

Foto de Roberto Carvalho de Medeiros ficou na primeira posição na escolha feita pelo júri popular, que reuniu cerca de 2,5 mil votantes(foto: Roberto Carvalho Pedrosa de Medeiros/Paróquia da Boa Viagem/Divulgação)
Foto de Roberto Carvalho de Medeiros ficou na primeira posição na escolha feita pelo júri popular, que reuniu cerca de 2,5 mil votantes (foto: Roberto Carvalho Pedrosa de Medeiros/Paróquia da Boa Viagem/Divulgação)
O Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua em todo esplendor, cores, luzes e acolhimento, com sua arquitetura neogótica e 146 torres. O concurso fotográfico Descobrindo Histórias da Boa Viagem, promovido pela Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, localizada na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, já tem os vencedores escolhidos pelos júris técnico e popular e também os que vão receber menção honrosa. Na primeira, o ganhador é Fabrício Silva Santos, de 25 anos, paraense morador da capital há dois, e, na categoria popular, Roberto Carvalho Pedrosa de Medeiros, de 28, natural de Campinas (SP) e residente em BH há duas décadas.

Segundo o titular da Paróquia Boa Viagem e reitor do santuário, padre Marcelo Carlos da Silva, o concurso teve como objetivo resgatar “a história e a importância do complexo monumental da Boa Viagem, dar relevo a sua condição de marco zero da capital mineira e chamar atenção para o atual processo de restauro”. Satisfeito, ele afirmou, ontem, que a iniciativa cumpriu com êxito sua finalidade, já que foram quase 300 trabalhos inscritos e cerca de 2,5 mil votantes no júri popular. Os vencedores receberão como prêmios viagens e equipamentos fotográficos, além de terem suas obras publicadas em exposição e peças gráficas da paróquia.

O reitor explica que, para prestigiar “a altíssima qualidade dos trabalhos apresentados e intensa participação popular”, a organização do concurso decidiu atribuir a outras “relevantes obras” o certificado de menção honrosa. Estão nesse grupo Ana Beatriz Fontes Nicolai Cecchini, Antonio de Vincenzi Salaverry, Cleidson Ferreira de Jesus, Ivan Clemente de Albuquerque Silva, Luiz Gonçalves Campos, Patrícia Ribas Pena, Paulo Cézar Campos, Sebastian Brance e Victor Lazarini Gomes. As fotos premiadas podem ser vistas no site concursofotonsraboaviagem.arquidiocesebh.org.br

CELEBRAÇÃO O resultado do concurso será divulgado oficialmente durante a missa do dia 25, às 11h, na igreja, na qual será comemorada a Festa de Cristo Rei, bem como a criação do Santuário Arquidiocesano da Adoração Perpétua e o encerramento do Ano do Laicato. Já a celebração festiva do encerramento do concurso ocorrerá em 5 de dezembro, a partir das 19h30h, no Bar da Esquina, na Rua Sergipe, 146, no Centro. Conforme os organizadores, o encontro será na forma de jantar de adesão, durante o qual será realizada mais uma edição do sarau Espiritualidade na Mesa, desta vez com música, poesia e fotografia. Os convites para o jantar estarão disponíveis na secretaria da paróquia da Boa Viagem.

O concurso, promovido pela Paróquia da Boa Viagem por iniciativa da recém-criada Pastoral da Cultura e pela Associação Catedral, conta com o apoio institucional da Congregação Sacramentina e da Arquidiocese de BH e o patrocínio da Master Turismo, Amor de Deus Artigos Religiosos, Drogaria Ótima Farma e apoio técnico da VOC Comunicação e Marketing.

HISTÓRIA Inaugurada em 1922 como monumento ao centenário da independência do Brasil, a Igreja Boa Viagem, chamada de catedral provisória, tem uma história que vai muito além de quase um século de história. Padre Marcelo diz que “é preciso lembrar que a história da capital surgiu com a imagem que estava na capela original, em torno da qual nasceu o arraial, formou-se a vila e cresceu a capital. São mais 300 anos”.

Então, para entender melhor a história é preciso voltar no tempo, mais precisamente ao século 18. Em 1709, o português Francisco Homem del Rey conseguiu autorização da Coroa Portuguesa, por meio de cartas de sesmarias, e se estabeleceu na região onde hoje se encontra Belo Horizonte. Segundo as pesquisas, ele trouxe uma imagem da padroeira dos navegantes portugueses, Nossa Senhora da Boa Viagem, que o acompanhou na travessia do Oceano Atlântico. Para homenageá-la e proteger a imagem, Francisco ergueu em suas terras uma pequena capela de pau-a-pique. Como estava na rota dos tropeiros que passavam pela região transportando riquezas do interior do país, a igrejinha recebeu o nome de Nossa Senhora da Boa Viagem e passou a ser conhecida também como a padroeira dos viajantes.

Com o passar dos anos e a enorme devoção dos fiéis, a capelinha ficou pequena para receber tanta gente e em seu lugar foi construída uma igreja maior. Mas, com a construção da capital, foi necessário erguer um novo templo – o atual Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua Nossa Senhora da Boa Viagem. Em 1932, o título de padroeira da capital mineira foi oficializado pelo papa Pio XII, a pedido do cardeal dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota.


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