Morreu na manhã desta terça-feira o adolescente de 17 anos que ficou gravemente ferido depois de uma briga no Instituto de Educação de Minas Gerais, escola estadual localizada no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Educação. O agressor, de 18, está preso.
"A Secretaria de Estado de Educação (SEE) recebeu com profundo pesar a notícia do falecimento do estudante do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG), na manhã desta terça-feira, que estava internado no Hospital João XXIII desde a última quarta-feira, em virtude de agressão praticada por colega da escola", informou por meio de nota.
Professores e estudantes do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG) se uniram nesta terça-feira para um abraço simbólico em homenagem ao aluno que morreu, Luiz Felipe Siqueira de Souza. Durante a comoção, também foi pedido paz na escola.
Durante todo o período de internação, representantes da SEE e da direção da escola acompanharam a família, buscando dar todo o apoio necessário. "Segundo informou a família, o corpo do adolescente será velado na cidade de Minas Novas e o enterro acontecerá em Turmalina, no Vale do Jequitinhonha", completou. A SEE se colocou à disposição para vai auxiliar no transporte dos familiares.
De acordo com a direção da escola, a briga teria começado quando os alunos jogavam futebol na quadra da escola. Inicialmente, o atrito teria sido apenas verbal. No entanto, um grupo de alunos acabou atingindo a vítima com socos e pontapés.
Ainda conforme a direção da instituição de ensino, o adolescente tentou fugir para o interior da escola, mas lá dentro acabou sendo atingido com um chute na cabeça.
O corpo de Luiz Felipe será velado em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha. Logo depois, será enterrado no Cemitério Municipal de Turmalina (a 20 quilômetros de Minas Novas).
Agressor
O agressor do adolescente morto, um aluno de 18 anos, foi detido pela Polícia Militar. A Polícia Civil informou que o jovem foi encaminhado ao sistema prisional.
Segundo a advogada da família de Luiz Felipe, Adriana Eymar, o adolescente de 18 anos já possuía mais de 30 ocorrências na escola; entre elas, está uma agressão ao vice-diretor da escola. Ainda de acordo com a defensora, devido ao mau comportamento, a diretora do IEMG chegou a pedir sua transferência do jovem por diversas vezes.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) confirmou que a transferência do jovem já havia sido requerida pela direção, mas não citou a agressão ao vice-diretor. Além disso, conforme a SEE, o agressor possuía mais de 20 ocorrências e não 30, como havia informado a advogada da família da vítima.