Passageiros que dependem da Estação Barreiro, na região homônima, em Belo Horizonte, para se deslocarem de ônibus na manhã desta quarta-feira encontram o terminal praticamente parado. Segundo a BHTrans, há um protesto em andamento relacionado a ausência de cobradores nos coletivos e por isso há um impacto significativo nas sete linhas troncais que atendem a estação, que são aquelas que ligam o terminal ao Centro de Belo Horizonte e a outros destinos.
As primeiras informações dão conta de que as 18 linhas alimentadoras, que levam a população dos bairros até a estação, funcionaram normalmente nesta manhã levando os passageiros até o terminal, mas dali em diante não havia mais opção. Ainda de acordo com a BHTrans, também houve mobilização na Estação Diamante, que também fica na Região do Barreiro, mas os manifestantes se deslocaram todos para a Estação Barreiro, engrossando o movimento no terminal que fica ao lado do Via Shopping.
Diariamente, 38 mil pessoas usam a Estação Barreiro, segundo a BHTrans. A empresa informou que os agentes estão no local tentando contornar a situação, mas ainda não há circulação normal dos ônibus e nem um balanço de quais viagens ficaram prejudicadas.
Segundo o diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana, José Márcio Gomes Ferreira, o protesto impediria inicialmente apenas a saída dos ônibus sem cobradores, que desrespeitam a legislação vigente que regula o funcionamento dos coletivos na cidade. Porém, as empresas começaram a enganar o sindicato, embarcando cobradores em todos os ônibus, mas para que eles descessem no ponto seguinte. "Nós então bloqueamos a saída de todos os coletivos porque está havendo um descumprimento da legislação e ninguém toma providência quanto a isso", afirma.
Às 10h30, quando a reportagem conversou com o sindicalista, ele informou que a situação estava se normalizando, com os ônibus com cobradores rodadndo normalmente e proibição apenas para aqueles que estavam sem agentes de bordo. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra/BH) enviou nota sobre o caso, confira:
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) informa que a negociação com o Sindicato dos Rodoviários tem sido impactada pela crise que o sistema de transporte coletivo por ônibus tem enfrentado nos últimos dois anos, motivada pela falta de reajuste tarifário. O SetraBH tem se empenhado para evitar um colapso no sistema de transporte de Belo Horizonte, apesar do desequilíbrio econômico e financeiro do setor na capital mineira.
O SetraBH informa também que a retirada do agente de bordo somente é indicada em horários legalmente permitidos e em linhas legalmente autorizadas, que inclui linhas troncais e alimentadoras. A retirada autorizada dos agentes de bordo não implica em demissões, uma vez que eles estão sendo qualificados para o exercício de outras atribuições, como a de agente de venda móvel, que exerce a função de venda e recarga do cartão BHBus. Atualmente, cerca de 85% dos usuários do sistema utilizam o cartão, oferecendo mais conforto e segurança e diminuindo o risco de assaltos.
Por fim, a entidade considera que protestos e manifestações fazem parte da democracia. Entretanto, vê com ressalvas protestos que impeçam o direito de ir e vir dos cidadãos, transeuntes e usuários do transporte público.
As primeiras informações dão conta de que as 18 linhas alimentadoras, que levam a população dos bairros até a estação, funcionaram normalmente nesta manhã levando os passageiros até o terminal, mas dali em diante não havia mais opção. Ainda de acordo com a BHTrans, também houve mobilização na Estação Diamante, que também fica na Região do Barreiro, mas os manifestantes se deslocaram todos para a Estação Barreiro, engrossando o movimento no terminal que fica ao lado do Via Shopping.
Diariamente, 38 mil pessoas usam a Estação Barreiro, segundo a BHTrans. A empresa informou que os agentes estão no local tentando contornar a situação, mas ainda não há circulação normal dos ônibus e nem um balanço de quais viagens ficaram prejudicadas.
Segundo o diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana, José Márcio Gomes Ferreira, o protesto impediria inicialmente apenas a saída dos ônibus sem cobradores, que desrespeitam a legislação vigente que regula o funcionamento dos coletivos na cidade. Porém, as empresas começaram a enganar o sindicato, embarcando cobradores em todos os ônibus, mas para que eles descessem no ponto seguinte. "Nós então bloqueamos a saída de todos os coletivos porque está havendo um descumprimento da legislação e ninguém toma providência quanto a isso", afirma.
Às 10h30, quando a reportagem conversou com o sindicalista, ele informou que a situação estava se normalizando, com os ônibus com cobradores rodadndo normalmente e proibição apenas para aqueles que estavam sem agentes de bordo. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra/BH) enviou nota sobre o caso, confira:
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) informa que a negociação com o Sindicato dos Rodoviários tem sido impactada pela crise que o sistema de transporte coletivo por ônibus tem enfrentado nos últimos dois anos, motivada pela falta de reajuste tarifário. O SetraBH tem se empenhado para evitar um colapso no sistema de transporte de Belo Horizonte, apesar do desequilíbrio econômico e financeiro do setor na capital mineira.
O SetraBH informa também que a retirada do agente de bordo somente é indicada em horários legalmente permitidos e em linhas legalmente autorizadas, que inclui linhas troncais e alimentadoras. A retirada autorizada dos agentes de bordo não implica em demissões, uma vez que eles estão sendo qualificados para o exercício de outras atribuições, como a de agente de venda móvel, que exerce a função de venda e recarga do cartão BHBus. Atualmente, cerca de 85% dos usuários do sistema utilizam o cartão, oferecendo mais conforto e segurança e diminuindo o risco de assaltos.
Por fim, a entidade considera que protestos e manifestações fazem parte da democracia. Entretanto, vê com ressalvas protestos que impeçam o direito de ir e vir dos cidadãos, transeuntes e usuários do transporte público.