Moradores da periferia, homens, entre 15 e 29 anos e com menos de oito anos de estudo. Esse é o perfil das maiores vítimas de homicídio em Belo Horizonte. O diagnóstico foi apresentado durante o II Seminário Municipal de Prevenção ao Crime e à Violência, com o perfil dos jovens vítimas de assassinato, bem como a motivação. O evento foi realizado nessa quinta-feira.
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Os levantamentos foram feitos pela Gerência de Integração de Análise e Gestão do Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), em parceria com o Departamento de Promoção em Saúde e Vigilância à Saúde (DPVS), da Secretaria Municipal de Saúde. Os dados apresentados foram extraídos do Sistema de Informação Sobre Mortalidade, do portal Atlas da Violência, do IBGE e da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
PROPOSTAS E PREVENÇÃO A Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção desenvolve diversos projetos com o intuito de agir não somente na repressão ao crime, mas também de atuar preventivamente nas motivações dos mesmos.
Essas ações se dão por meio do programa de Gestão Integrada de Segurança e Prevenção e são coordenadas pelo COP/BH, pela Guarda Municipal de Belo Horizonte e pela Diretoria de Prevenção Social ao Crime e à Violência da Secretaria. O programa de Gestão Integrada de Segurança e Prevenção funciona de forma cíclica, iniciando a apuração do problema que se pretende solucionar, fazendo o processamento de dados, a análise, o plano e a execução das ações identificadas como necessárias para a redução dos danos.
Tais ações são multissetoriais e, por isso, necessitam de um trabalho integrado entre o Município, o Estado e a União, conforme cada situação. “No caso do diagnóstico dos homicídios em Belo Horizonte, temos como proposta elaborar um Plano Municipal de Prevenção à Letalidade Violenta de Jovens e Adolescentes da Cidade de Belo Horizonte, visando nortear uma política necessária e urgente”, explicou a diretora de Prevenção Social ao Crime e à Violência da Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção, Márcia Alves. . .