Um diagnóstico sobre assassinatos em Belo Horizonte liga o alerta para quatro das noves regiões da capital e dispara um alarme para a juventude. Apresentado no 2º Seminário Municipal de Prevenção ao Crime e à Violência, o levantamento mostra o perfil das vítimas de homicídio. Os estudos foram promovidos pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), e devem orientar novas políticas públicas para reduzir a violência.
Dados extraídos do Sistema de Informação sobre Mortalidade, do portal Atlas da Violência, do IBGE, mostram que em Belo Horizonte ocorreram 523 homicídios no ano passado. Em números absolutos, a Região de Venda Nova apresenta o maior número de assassinatos. Mas, tendo como parâmetro a taxa de mortes por 100 mil habitantes, as regionais com maiores índices são Leste, Norte e Oeste. “Os bairros Taquaril, Alto Vera Cruz e Granja de Freitas (todos na Leste) são os locais na capital mineira com maior número de assassinatos. Isso porque são muitas desvantagens sociais em um mesmo local”, explicou a diretora de Prevenção Social ao Crime e à Violência da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Márcia Alves.
O estudo indica que as vítimas dos homicídios são predominantemente jovens de periferia, do sexo masculino, com menos de oito anos de estudo. Apesar de a faixa etária entre 15 e 29 anos corresponder a apenas 26,7% da população da capital, é nela que se encaixam 62% das vítimas de homicídios. Em relação ao gênero, outra discrepância: o estudo aponta que 48,7% dos moradores de BH são homens e 51,3% mulheres, mas 92% das vítimas de homicídios são do sexo masculino.
Dados extraídos do Sistema de Informação sobre Mortalidade, do portal Atlas da Violência, do IBGE, mostram que em Belo Horizonte ocorreram 523 homicídios no ano passado. Em números absolutos, a Região de Venda Nova apresenta o maior número de assassinatos. Mas, tendo como parâmetro a taxa de mortes por 100 mil habitantes, as regionais com maiores índices são Leste, Norte e Oeste. “Os bairros Taquaril, Alto Vera Cruz e Granja de Freitas (todos na Leste) são os locais na capital mineira com maior número de assassinatos. Isso porque são muitas desvantagens sociais em um mesmo local”, explicou a diretora de Prevenção Social ao Crime e à Violência da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Márcia Alves.
O estudo indica que as vítimas dos homicídios são predominantemente jovens de periferia, do sexo masculino, com menos de oito anos de estudo. Apesar de a faixa etária entre 15 e 29 anos corresponder a apenas 26,7% da população da capital, é nela que se encaixam 62% das vítimas de homicídios. Em relação ao gênero, outra discrepância: o estudo aponta que 48,7% dos moradores de BH são homens e 51,3% mulheres, mas 92% das vítimas de homicídios são do sexo masculino.