Técnicos do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III) vão investigar o acidente com uma aeronave de pequeno porte que matou quatro pessoas no Norte de Minas Gerais. O avião caiu na manhã desta segunda-feira em uma fazenda de Jequitaí. Entre os mortos, estão um empresário e pecuarista do estado, a esposa dele, o piloto e o copiloto.
Os investigadores do SERIPA III, órgão ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), seguem para o local do acidente. Ainda não há previsão para a chegada. Eles vão fazer a ação inicial da ocorrência. O procedimento é o começo do processo de investigação. Os técnicos irão fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos.
“A investigação realizada pelo CENIPA tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram. A conclusão de qualquer investigação conduzida pelo CENIPA terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade do acidente”, informou o Cenipa, por meio de nota.
As causas do acidente ainda são desconhecidas. A aeronave havia decolado do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. O Cessna Aircraft, matrícula PP-OEG, tinha capacidade para oito passageiros e foi fabricado em 2014. Ele estava registrado em nome da ARG LTDA. “Ao chegar no local, foi constatado uma aeronave de pequeno porte com capacidade para oito pessoas. Só que tinham quatro pessoas dentro da aeronave. Durante a tentativa de pouso na área da fazenda, a aeronave veio a se chocar ao solo e explodiu”, explicou o Capitão Andrey, do Corpo de Bombeiros.
Nas redes sociais, circularam duas versões para o acidente. Em uma, um pneu da aeronave furou no pouso, uma das asas tombou para o lado e bateu no chão, causando a explosão. Na outra versão, o piloto teve problemas na aterrissagem, tentou arremeter, bateu no pivô no fim da pista e o avião explodiu.
O Corpo de Bombeiros de Pirapora foi quem atendeu a ocorrência. Ao todo, quatro viaturas, dez militares, além de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) participaram dos trabalhos. O helicóptero da corporação também foi utilizado. “A aeronave estava partida ao meio em virtude da explosão. Com princípio de incêndio na aeronave, onde os militares atuaram e conseguiram debelar as chamas. E posteriormente fizemos o isolamento para aguardar as demais providências”, concluiu o capitão Andrey.
Os bombeiros confirmaram que os mortos são o dono da aeronave, Adolfo Geo, de 83 anos, a esposa Margarida Giannetti Geo, de 78, o piloto Marco Aurélio Cori de Carvalho, de 51, e o co-piloto, Oliver schmitzer Oliveira, de 39. Geo era um dos sócios da empreiteira ARG e possuía fazendas de gado no Norte do estado.
O em.com.br aguarda um posicionamento da Polícia Civil sobre as investigações por parte do órgão.