Deve ser suspensa a ação contra o Colégio Santo Agostinho que pede a condenação da escola e indenização aos alunos da 3ª à 6ª série do ensino fundamental por supostamente adotar ensino baseado em ideologia de gênero nas salas de aula.
Leia Mais
Briga de pais com Colégio Santo Agostinho volta à tona em rede socialMulher ataca colegas em restaurante no Bairro Santo Agostinho Polícia promete medidas contra assaltos no entorno do Colégio Santo Agostinho Colégio Santo Agostinho recebe abraço contra processoGênero e sexualidade: entenda polêmica que opõe pais e o Colégio Santo AgostinhoDe acordo com nota do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com o pedido de suspensão protocolado, cabe agora à Procuradoria-Geral de Justiça indicar se a questão é realmente passível de intervenção do órgão e, caso diga que sim, definir a que promotoria compete seguir com a matéria.
Entenda o que houve
O caso teve início em julho do ano passado, quando 84 responsáveis por alunos enviaram uma notificação extrajudicial à Sociedade Inteligência e Coração (SIC), que é mantenedora das unidades do Colégio Santo Agostinho (BH, Contagem e Nova Lima), na pessoa de seu presidente, o frei Pablo Gabriel Lopes Blanco, e também de três diretores.
O texto exigia da escola parar de ministrar em sala de aula conteúdos relacionados a temas como gênero e sexualidade. O grupo fez também uma representação no Ministério Público contra a instituição alegando o mesmo tema.
Por meio de nota, o Santo Agostinho informou que não contempla em seu projeto pedagógico, a ideologia de gênero. “A ação judicial contém alegações absurdas, desconectadas da realidade e sem correspondência com a verdade. O Colégio Santo Agostinho já está tomando as medidas judiciais cabíveis, seja para nos defender contra as falsas alegações a nós atribuídas, seja para responsabilizar as pessoas e os agentes que estão divulgando essas mentiras”, divulgou. (Com informações de Júnia Oliveira)
*Estagiário sob supervisão da subeditora Rachel Botelho