Buracos, riscos de deslizamentos e de quedas de árvores. Esses são alguns obstáculos encontrados pelo Ministério Público Federal (MPF) na BR-365, na Região do Triângulo Mineiro. A procuradoria de Uberlândia entrou com uma ação civil pública na Justiça contra o Departamento Nacional de Estrada de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a União, pedindo reparos na rodovia. O pedido foi feito após o órgão receber um ofício da Polícia Rodoviária Federal (PRF) pedindo providências urgentes.
De acordo com o MPF, entre o km 587 e 600 da rodovia, há trechos com possibilidade de deslizamentos. Próximo ao km 593 ainda há risco de quedas de árvores. Em outra parte da via, próximo ao 656, buracos geram acúmulo de água na pista. Mesma situação vista próximo ao perímetro urbano de Monte Alegre de Minas, onde os condutores precisam diminuir a velocidade. Por fim, segundo órgão, entre os kms 692 e 709, os buracos na faixa da direta obrigam aos motoristas a desviar para a esquerda, descumprindo a legislação.
Na ação, a procuradoria informa que desde novembro do ano passado a PRF faz alertas sobre a situação da rodovia. No pedido, o MPF pede que a Justiça obrigue o Dnit a executar medidas de engenharia urgentes em áreas com risco iminente de deslizamentos de terra, como no km 593, bem como o corte de árvores com risco de queda e o recapeamento de buracos nos quilômetros indicados pela PRF.
Além disso, foi pedido que a Justiça Federal obrigue a União e o Dnit a adotarem providências administrativas para que elaborem um inventário florestal na faixa federal à beira da rodovia e efetuem o corte de árvores, com risco de queda. Faça a proteção dos usuários, mediante a colocação de dispositivos de segurança.
O em.com.br entrou em contato com o Dnit e ainda aguarda um posicionamento.