As ocorrências de chuva, junto com o tempo quente, acelera a proliferação de insetos, entre eles o Aedes aegypti. A preocupação com as doenças transmitidas pelo mosquito sempre deve ser constante em Minas Gerais, ainda mais nesta época do ano. Em 2018, os casos prováveis de dengue nos primeiros 11 meses já superaram todo o ano passado. O número de mortes também pode ser maior e chegar a 21.
O boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) mostra que já são 26.721 casos prováveis de dengue – que engloba os casos confirmados e suspeitos. Em todo ano passado, foram 25.933 registros. Ou seja, no período atual já há um aumento de 3%.
Em 2018 o número de mortes também pode ser maior. Já foram confirmados oito óbitos pela doença. As vítimas são moradores de Araújos, Arcos, Conceição do Pará, Lagoa da Prata, e Moema, no Centro-Oeste de Minas Gerais, Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, além de Ituiutaba, Uberaba, no Triângulo. Ainda há 13 casos sendo investigados.
A preocupação com a dengue está ainda maior neste ano. Depois de oito anos, um dos tipos do vírus, o Denv 2, voltou a circular. Como boa parte da população não teve contato com este tipo do vírus, a chance de contaminação é maior.
Em relação à febre chikungunya, Minas registrou 11.697 casos prováveis. A maioria na região do Vale do Aço. Até o momento, foi confirmada uma morte pela doença e outras duas estão em investigação. No caso da zika, foram registrados 163casos prováveis da doença.