O homem suspeito de atirar no porteiro de um prédio de luxo na última semana na Avenida Raja Gabaglia, Bairro Luxemburgo, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, durante uma tentativa de assalto é velho conhecido da polícia. Anderson Teixeira Alves, conhecido como Pica-pau, de 34 anos, cumpria pena por outros crimes e estava em regime aberto – quando deixa a cadeia durante o dia para trabalhar e retorna a noite. Investigações apontam que ele pode ter participado de outras nove ações de roubos a prédios na Região Centro-Sul. Ele foi detido no último sábado em um shopping da capital mineira onde fazia compras de Natal com a família. O porteiro atingido pelo tiro segue internado em estado gravíssimo. Ele já passou por três cirurgias e perdeu um dos rins.
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Preso suspeito de atirar em porteiro ao tentar assaltar prédio em BHCaso de porteiro baleado chama a atenção para o risco de reagir a assaltoCâmera flagra momento em que porteiro é baleado em prédio na Raja Gabaglia; veja imagensPorteiro é baleado pela segunda vez em tentativa de assalto na Av. Raja GabágliaPorteiro baleado pela segunda vez em prédio de luxo de BH precisa de sanguePolícia apreende mais de 22 mil maços de cigarro do ParaguaiO homem é velho conhecido da polícia e, inclusive, já estava preso por outros crimes. “Ele encontra-se em regime aberto, onde sai todo dia para trabalhar e retorna a noite para dormir. Estava cumprindo pena por furto e roubo. Tem alcunha de pica-pau e é um velho conhecido da polícia por este tipo de crime. Os indícios apontam para ele ser o autor do crime, estamos aguardando a perícia nos objetos deixados para trás. Como viram nas imagens (de câmeras de segurança), o autor portava uma bolsa, que ficou para trás, com ferramentas e o boné. Estamos aguardando a perícia para dar um resultado mais contundente, do exame de DNA”, comentou a delegada.
Segundo a delegada, Pica-pau é investigado por outros crimes semelhantes em prédios da Região Centro-Sul de BH. “O modus operandi dele é o mesmo. Sempre vai com dois comparsas no veículo, esses dois aguardam. Eles esperam a brecha no condomínio, entram e abordam o porteiro. Fazem ele de refém, pegam o controle, abrem. Os comparsas entram e ali eles vão nas residências fazer os furtos e roubos. Os alvos são condomínios de alto luxo”, finaliza a delegada.
Ainda de acordo com a corporação, ele contou que vende joias no Centro de BH e ganha, aproximadamente, R$1.500. A esposa está desempregada. “Ele nega ser o responsável pelo crime e nega sua condenação”, completou a delegada. Após a prisão, ele perde o direito do regime a aberto e está detido na Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) Gameleira, na Região Oeste de Belo Horizonte. Ele deve responder por tentativa de latrocínio.
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