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Estado de Minas

Minas tem média de 78,9 casos prováveis por dengue por dia em 2018

Resultados do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (Liraa) mostram que pelo menos 40,7% dos municípios que informaram ao estado o resultado do estudo estão em situação de risco ou em alerta para a possibilidade de surto da dengue


postado em 11/12/2018 14:27 / atualizado em 11/12/2018 14:34

Mais de 80% dos focos dos mosquito são encontrados dentro das residências(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press. )
Mais de 80% dos focos dos mosquito são encontrados dentro das residências (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press. )

Moradores de Minas Gerais devem continuar atentos com a dengue. O número de casos prováveis, que engloba as confirmações e casos suspeitos, não para de subir. Somente neste ano, há uma média de 78,9 notificações por dia. Em somente uma semana, 451 novos registros foram feitos. Oito pessoas morreram neste ano em decorrência da doença. Outros 11 óbitos suspeitos estão sendo investigados.

Como o Estado de Minas mostrou na última semana, a infestação do inseto preocupa. Resultados do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (Liraa) mostram que pelo menos 40,7% dos municípios que informaram ao estado o resultado do estudo estão em situação de risco ou em alerta para a possibilidade de surto da dengue. Um dos principais problemas encontrados nos imóveis visitados em diversas cidades mineiras foram recipientes destinados ao armazenamento de água – um dos reflexos da crise hídrica enfrentada pelo estado a partir de 2014.

Neste ano, há uma preocupação ainda maior com a dengue. Depois de oito anos, voltou a circular o vírus do tipo Denv 2. Como boa parte da população não teve contato com essa cepa, a chance de contaminação é maior. Inclusive, o maior número de pessoas confirmadas com a doença foi por meio do vírus.

De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) divulgado nesta terça-feira, já foram registrados 27.172 casos prováveis. Em outubro e novembro  houve um aumento significativo no nos números da doença. Segundo a SES, a alta pode ser explicada pelo desabastecimento de kits para diagnóstico laboratorial.

Já foram confirmados oito óbitos pela doença, entre moradores de Araújos, Arcos, Conceição do Pará, Lagoa da Prata e Moema, no Centro-Oeste de Minas; Ituiutaba e Uberaba, no Triângulo; além de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ainda há 11 casos sendo investigados. No ano passado foram 19 casos fatais da doença.

Em relação à febre chikungunya, Minas Gerais registrou 11.701 casos prováveis da doença, a maioria na região do Vale do Aço. Este ano foi confirmada uma morte pela doença. Outras duas estão em investigação. No caso da zika, foram registrados 162 casos prováveis da doença, sem registro de óbito.


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