Ainda de acordo com a corporação, o suspeito começou a ser investigado após a prisão de um outro estelionatário, no dia 13 de novembro. Na ocasião, o comparsa de José Aparecido tentava abrir uma conta com uso de documento falso, em uma cooperativa de crédito, na capital mineira. “A partir dessa prisão, começamos uma investigação e chegamos à conclusão de que o homem não agia sozinho, mas sim em grupo”, afirmou a delegada à frente do caso, Cinara Rocha.
Conforme a explicação da investigadora, a quadrilha agia sempre da mesma forma; suas vítimas eram pessoas jurídicas e físicas. Os suspeitos confeccionaram documentos em nome de terceiros, que não sabiam que seus nomes estavam sendo usados, abriam contas em bancos e conseguiam créditos. “Eles usam então esse crédito de forma rápida e encerram a conta”, disse Cinara.
José Aparecido já era conhecido no meio policial. Segundo a corporação, o suspeito age há mais de 10 anos e já tinha sido denunciado, outras vezes, por crimes contra o patrimônio e fraudes em geral; ele está em 10 inquéritos da Polícia Civil de Minas Gerais e cinco da Polícia Federal. Além disso, os investigadores informaram que o homem estava preso há pouco tempo, sendo solto em fevereiro deste ano.
Na residência dele e em um escritório, localizado na Região Centro de BH, foram apreendidos diversos materiais falsos, como carteiras de identidades, tokens, diplomas, certificado de registro e licenciamento de veículo (CRLV) e cheques.
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie