Um grave acidente com uma van deixou duas pessoas mortas na manhã deste sábado na BR-262, próximo a Florestal, a Região Metropolitana de Belo Horizonte. O veículo saiu da pista, capotou e parou no canteiro central da rodovia com as rodas para o alto. As causas ainda estão sendo investigadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A principal hipótese é que um dos pneus do veículo tenha estourado.
Na van estavam pessoas de uma mesma família de Contagem, na Grande BH, a maioria moradores do Bairro Bandeirantes, que se deslocava para uma festa de aniversário que seria comemorada em Martinho Campos, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais. Segundo a PRF, o veículo seguia no sentido Belo Horizonte / Pará de Minas quando o motorista perdeu o controle da direção. O veículo capotou várias vezes e parou com as rodas para o alto no canteiro central que divide a estrada.
O motorista de um caminhão que testemunhou o acidente informou aos agentes da PRF que ultrapassou a van pouco tempo antes. Segundo o homem, depois da manobra, escutou um forte estrondo. Quando olhou no retrovisor, avistou o veículo desgovernado.
Viaturas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fizeram o atendimento dos feridos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao todo foram 14 vítimas. Destas, duas pessoas morreram no local. Outras duas pessoas foram levadas em estado grave para o Hospital João XXIII no helicóptero dos bombeiros. Entre os feridos estão duas crianças.
Dor da perda
Entre os mortos está o jovem Symiton Douglas da Costa Correa, de 20 anos, que é filho do porteiro Sérgio da Costa Corrêa, de 43. Segundo ele, o filho estava na van junto com outros familiares para ir no aniversário da tia. A festa aconteceria na propriedade dos pais de Sérgio. "Recebi a notícia de manhã e foi esse choque, esse baque. Trabalhei ontem, cheguei em casa a noite. Meus pais moram na roça em Martinho Campos, onde seria o aniversário da minha irmã", disse ele.
Também membro da família, Elcio Lopes, de 40 anos, diz que perdeu uma sobrinha e teve notícia de que sua irmã estaria internada em estado grave no Hospital João XXIII. "A gente não sabe o que faz, estamos sem chão. Agora é correr atrás de notícias, ver o que pode ser resolvido", afirma.