Parentes e a responsável pelo veículo fazem buscas no Bairro Sion, na Região Centro-Sul da capital mineira, pelo taxista Wellington Oliveira Passos, de 37 anos, que está desaparecido depois de fazer uma corrida na noite da última sexta-feira entre o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Grande BH, e o Bairro Belvedere, na mesma região. "Cada um foi para um lado para procurar por pistas. Já conseguimos algumas imagens de onde o carro estava parado. Mas, não estão muito nítidas e não dá para ver direito quem estava no carro", contou cunhada do desaparecido, Luíza Verônica Gualberto, de 28 anos.
Ainda segundo ela, Wellington é experiente e trabalha na área há 10 anos. Ele atende por aplicativo de táxi do aeroporto. "A família está muito abalada, ninguém esperava por isso. Ele é uma pessoa muito tranquila. Ele vai para a igreja, para casa e para o trabalho.
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Taxista desaparece em Belo Horizonte; carro é encontrado em Santa LuziaApós quase um mês, taxista desaparecido em BH é localizado no ParanáBombeiros fazem buscas por taxista desaparecido em BHA dona do carro, que detém a permissão para fazer o transporte remunerado, é Fernanda Márcia Carlos Oliveira, que tem feito vários levantamentos e conseguiu informações que podem ajudar a localizar o taxista. "Ele é o condutor auxiliar do meu carro e já trabalha comigo há seis anos. Na noite de sexta-feira ele fez essa corrida até o Belvedere e depois o GPS apontou que o carro parou entre 22h e 3h21 da madrugada de sábado na Rua Correias, em frente ao número 121, no Bairro Sion", diz ela ao Estado de Minas na tarde deste domingo.
Esse tipo de expediente é comum, segundo Fernanda, para o taxista dormir e descansar. Depois disso, o GPS aponta uma circulação que durou cerca de duas horas, entre 3h30 e 5h30 até ele parar em um lugar conhecido como Estrada Alto da Maravilha, próximo ao Bairro Frimisa, em Santa Luzia, com o vidro quebrado. Fernanda relata que os familiares de Wellington estão desesperados e que os próprios colegas taxistas e ela estão mobilizados tentando levantar informações sobre o paradeiro do motorista.
"Um caminhoneiro passou pela estrada e viu o carro, então ligou para a polícia e eles me ligaram por meio do telefone da cooperativa perguntando se eu sabia do paradeiro dele", afirma Fernanda. De acordo com ela, o veículo foi removido inicialmente para uma unidade da Polícia Militar de Santa Luzia, onde passou por perícia.
Segundo as polícias Civil e Militar, há registros oficiais relacionados ao caso.
Posteriormente foi feito contato com a cooperativa relacionada ao veículo e parentes também estiveram no local. Como o local é bastante ermo, o carro foi rebocado e passou por perícia na sede da 150ª Companhia da PM. A ocorrência foi encerrada na delegacia de plantão de Santa Luzia.
Um segundo boletim de ocorrência foi registrado pela Polícia Civil já de desaparecimento.
A PCMG solicita à população que qualquer informação sobre a identidade deste homem seja comunicada imediatamente pelo telefone 0800-2828-197. .