Dois túneis para desviar água e reservatórios. Estas são as soluções apresentadas pela Prefeitura de Belo Horizonte para acabar com os alagamentos na Avenida Vilarinho, na Região de Venda Nova, onde pelo menos três pessoas morreram durante um temporal no mês passado. As intervenções devem custar R$ 300 milhões.
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O atual déficit dos sistemas de drenagem deve ser amortecido em reservatórios de detenção de cheias e com a otimização dos atuais. Entre essas estruturas previstas, a PBH já licitou as bacias de detenção do Córrego Lareira, com capacidade de 36 milhões de litros, e tratamento de fundo de vale do Córrego Marimbondo. A proposta também inclui a construção de um viaduto sobre a Rua Joaquim Clemente, no Bairro Xodó Marize, onde passa o Córrego Vilarinho.
A obra debe ser licitada entre março e abril de 2019. A expectativa é de que elas sejam concluídas em um ano e meio. Como serão intervenções subterrâneas, não serão feitas desapropriações ou grandes desvios de trânsito. “Se não resolver inteiramente o problema da Vilarinho, pelo menos vai deixar de ser notícia, porque vai molhar só a sola do sapato”, comentou o prefeito Alexandre Kalil.
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