Portadores de diabetes podem ter problemas em Minas Gerais. A Secretaria de Estado de Saúde do estado (SES/MG) alertou para irregularidades detectadas no lote 430918A da insulina NPH, que é conhecida como intermediária e tem coloração leitosa. No carregamento em questão, o medicamento apresenta cor translúcida, geralmente ligada a outro tipo de insulina, denominada Regular.
Segundo a SES/MG, o lote é fornecido pelo Ministério da Saúde. Ainda de acordo com a pasta, a falha foi detectada por técnicos de Mateus Leme, filiados à Regional de Saúde de Belo Horizonte.
Por isso, a secretaria disparou um alerta para todas as unidades de dispensação do medicamento no estado, informando sobre ocorrido. Além disso, o órgão recomenda a não utilização do produto e a segregação do referido lote. O consumo do tipo de insulina errada pode acarretar problemas graves à saúde do usuário. Em casos extremos, o paciente pode morrer.
Além da cor, a insulina NPH se difere da Regular no tempo de ação. A primeira tem, em sua composição, a substância protamina, que retarda os efeitos. Após ser aplicada, seu início de ação acontece entre duas e quatro horas, seu efeito máximo se dá entre quatro a 10 horas e a sua duração é de 10 a 18 horas. Já a Regular inicia o tratamento entre meia e uma hora, e seu efeito máximo se dá entre duas a três horas após a aplicação.