Passageiros das linhas de ônibus metropolitanos e intermunicipais já pagam mais caro nas passagens. Nos coletivos metropolitanos, que incluem o Move Metropolitano, o reajuste médio foi de 6,40%. Já nos veículos intermunicipais, o aumento médio no valor foi de 6,78%. Os novos valores entraram em vigor neste sábado.
Com o reajuste, o valor da tarifa do transporte metropolitano passou de R$ 5 para R$ 5,35. A menor passagem foi de R$ 3,35 para R$ 3,60. Já a maior, passou de R$ 46,20 para R$ 49,05, que é a linha Betim/aeroporto de Confins, via aeroporto da Pampulha.
Os créditos do Cartão Ótimo adquiridos até 01 de janeiro de 2019, são deduzidos com o valor das passagens em vigor na data da recarga e têm validade de 30 dias a contar da data do reajuste tarifário.
Segundo a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais (Setop-MG), os valores são reajustados anualmente em conformidade com o contrato de concessão das empresas. “Na composição do reajuste, os custos variáveis, que incluem combustível, lubrificantes, peças e acessórios, entre outros, representaram 41,30%, enquanto os custos fixos (despesas de pessoal de operação, depreciação e remuneração do veículo, custo do sistema de bilhetagem eletrônica, entre outros) foi de 40,30%. Desde o reajuste de 2017, o sistema de transporte metropolitano não inclui o custo referente ao cobrador”, informou.
Ônibus intermunicipais
Em relação as linhas intermunicipais, a tarifa de menor valor passou para R$ 3,20, de Sete Lagoas / Prudente de Morais, por exemplo, e o maior valor, para R$ 274,40, de Uberlândia / Juiz de Fora. O valor da passagem de Belo Horizonte / Ouro Preto foi para R$ 32,05; de Belo Horizonte / Montes Claros, R$ 139,40 e de Belo Horizonte / Divinópolis, R$ 40,00.
De acordo com a Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop), o reajuste está previso no contrato de concessão para prestação do serviço. A pasta alegou que o aumento “visa à correção da defasagem dos valores das tarifas ocorridos nos últimos doze meses, considerando a variação dos preços dos insumos, tais como combustíveis, peças de reposição, manutenção, depreciação do veículo, tributos, remuneração da mão de obra, entre outros”.
Atualmente, a frota do transporte intermunicipal é de 4.553 veículos. Por mês, são atendidos aproximadamente 5,6 milhões de passageiros.