O avanço do Influenza em Minas Gerais no ano passado serve de alerta para que cuidados sejam tomados pela população em 2019. A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) provocada pelo vírus matou quase 100 pessoas no território mineiro, um aumento de 96% em relação a 2017. Já o número de casos, apresentou alta de 16%. O H1N1 e o Influenza A foram os que mais provocaram mortes, sendo 37 cada.
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Total de mortes por gripe sobe 28% em Minas GeraisGripe já matou 64 pessoas em Minas neste anoGripe já causou 36 mortes em Minas Gerais em 2018Minas bate meta de vacinação contra gripe; baixa adesão de crianças e gestantes preocupa Campanha de vacinação contra a gripe termina nesta sexta em MinasCampanha de vacinação contra gripe é prorrogada; Minas tem 23 mortesCampanha de vacinação contra a gripe é antecipada em Minas; saiba como se protegerOs casos relacionados com o Influenza chamam a atenção. Houve um aumento significativo em 2018 em relação a 2017. Nos últimos 12 meses, 348 casos de SRAG relacionada ao vírus foram confirmados, 16% a mais do que em 2017, quando foram 300 casos confirmados. No ano passado, a maioria das infecções foi pelo vírus tipo A não subtipado, com 119 registros, seguido pelo H3N2, com 110 notificações, e o H1N1, com 102 casos. O tipo B atingiu 17 pessoas.
Em relação as mortes provocadas por Influenza, o aumento foi ainda mais assustador. Em 2018, foram 98 mortes, contra 50 de 2017, uma alta de 96%.
As cidades de Uberlândia, na Região do Triângulo Mineiro, e Pouso Alegre, na Região Sul de Minas Gerais, foram as que tiveram o maior número de mortes. Foram oito óbitos registrados em cada município. Em seguida, vem Belo Horizonte com seis mortes, e Governador Valadares, no Rio Doce, com quatro.
Em 2018, segundo dados do balanço epidemiológico, foram registrados três surtos. Eles acontecem quando ao menos três casos de síndrome gripal são registrados e ambientes fechados/restritos em um intervalo de sete dias entre as datas de início de sintomas. As ocorrências aconteceram em residência e asilo em Congonhas, na Região Central de Minas, Maria da Fé e Itajubá, no Sul do Estado.