Falta apenas a liberação do governo federal para a contratação de um crédito de U$ 138,5 milhões (cerca de R$ 530 milhões) da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e à Corporação Andina de Fomento (CAF). Caso sejam aprovados pelo governo Jair Bolsonaro (PSL), os valores serão aplicados nas áreas da saúde e da mobilidade urbana. O aporte já foi autorizado pela Câmara Municipal e admitidas pelas instituições financeiras envolvidas na operação. A expectativa da PBH é que os dois empréstimos, articulados nos últimos dois meses, estejam contratados e liberados ainda em 2019.

De acordo com a prefeitura, o BID vai financiar mais de R$ 215 milhões para o Programa de Modernização e Melhoria da Qualidade das Redes de Atenção em Saúde, caso o aval seja dado pelo Executivo federal. Com isso, a quantia prevê a reconstrução e aquisição de equipamentos de Unidades Básicas de Saúde e a implementação e reforma de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) 24h.

 

Além disso, o governo pretende, com esse investimento, ampliar as unidades especializadas e hospitalares e executar um Sistema de Gestão para melhorar a eficiência e a qualidade no atendimento da rede de saúde em toda a cidade.

Já os recursos captados pelo CAF, no valor de R$ 315 milhões, podem permitir a execução de obras nas interseções ao longo da Cristiano Machado/Linha Verde e criação de corredores de transporte coletivo na Região de Venda Nova. A revitalização das praças Rio Branco (Rodoviária) e Governador Israel Pinheiro (Papa) e conclusão de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs Norte I e Nordeste II) também estão no cronograma. 

Além disso, o aporte do CA seria usado para reformar a Unidade de Referência Secundária Padre Eustáquio, a Maternidade do Hospital Odilon Behrens e o Centro Obstétrico. Além disso, o dinheiro seria destinado à implantação de sistemas para modernizar a gestão da área da saúde e de obras públicas.