O Tarifa Zero organizou uma aula, na noite desta quarta-feira, para deixar a população por dentro da realidade das passagens de ônibus em BH. Cerca de 50 pessoas compareceram à ocasião e ouviram os argumentos por trás do cálculo feito pelo movimento social, que defende uma tarifa de R$ 3,45 – R$ 1,05 mais barata que a atual cobrança de R$ 4,50. Nesta quinta, haverá nova mobilização, desta vez na Praça Sete, para manifestar contra o reajuste.
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Segundo o Tarifa Zero, a planilha do Geipot considera a relação entre receita e custo das empresas de transporte.
Atualmente, a tarifa é reajustada de acordo com o índice inflacionário, portanto tende a aumentar todos os anos. De acordo com o Tarifa Zero, tal modelo incentiva a “precarização do serviço”, já que quanto mais as empresas cortarem gastos, maior será o lucro. “O reajuste é ilegal, pois não foi feita uma auditoria de fato, como foi prometida. O cálculo tarifário da prefeitura é feito sobre um sistema ineficiente. Eles pegam o fluxo de caixa declarado pelas empresas sem nenhuma crítica”, sustenta Júlia Nascimento, de 29 anos, integrante do movimento.
Presente à ocasião, a jovem Dandara Freitas elogiou a programação.
Tweet relembrado
O Tarifa Zero aproveitou a oportunidade para resgatar uma postagem feita pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS) na rede social Twitter. “Determinei que a auditoria sobre o transporte público seja acompanhada pelos vereadores e os movimentos sociais. Detalharemos depois”, diz o texto publicado em fevereiro de 2017.
O grupo estendeu um banner para ironizar a promessa feito pelo prefeito, que, segundo o coletivo, não foi cumprida.
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