No acaso da rua, como escreveu Fernando Pessoa, é possível se deparar com coisas que vão além do ordinário. Foi o que ocorreu na manhã desta sexta-feira, na Rua Lambari, Bairro Bonfim, na Região Noroeste de Belo Horizonte. Um homem, não identificado, limpava a lixeira na frente da casa dele quando encontrou dois recipientes incomuns dentro dela: potes cheios de formol. Em um deles havia um feto humano; no outro, uma cobra.
O homem chamou a Polícia Militar para comunicar o que encontrou. A corporação acionou a perícia para que examinasse os objetos. Em buscas realizadas pelos militares no bairro, um outro homem, que se identificou como “catador de objetos da rua” disse que encontrou os potes de vidro em uma lixeira próxima à Escola Politécnica de Minas Gerais, Polemig, no Bairro Lagoinha.
Curioso com o achado, o catador quis mostrar os potes para a irmã dele e os levou para casa. Ele afirmou que descartou os objetos a pedido da irmã na lixeira da Rua Lambari, onde mora. O homem acredita que os itens fazem parte de alguma coleção científica. A Polícia Militar informou que ainda não se sabe de onde vem os potes.
Procurado, o colégio afirmou que está em recesso e que nenhum descarte de material foi feito. A escola nega que os potes sejam dela.
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie