A Operação Viagem Segura, realizada pela Guarda Municipal nos ônibus de Belo Horizonte completou dois anos e, conforme o balanço divulgado pela instituição, 103 suspeitos foram detidos durante os mais de 35 mil embarques de agentes nos coletivos furante o período.
Na operação, guardas municipais embarcam em coletivos, das 18h até o fim da noite, percorrendo avenidas que apresentam maior índice de roubos contra passageiros.
Em 2018 foram 17.865 embarques de agentes da Guarda Municipal em ônibus municipais e outras 1.455 em coletivos metropolitanos. As ações resultaram em 4.755 pessoas suspeitas abordadas, 75 veículos de passeio interceptados para averiguações e 44 pessoas presas. Os guardas municipais apreenderam quatro veículos e 25 celulares furtados.
Já no primeiro ano da operação, 2017, foram realizados 15.434 embarques, outros 1.240 em ônibus metropolitanos e na abordagem a 631 veículos diversos. As averiguações feitas em 7.056 pessoas suspeitas levaram à prisão de 59 infratores. Na época, foram apreendidas duas armas de fogo, 13 réplicas e 40 facas. O balanço também inclui 51 pedras de crack, 17 porções de maconha, um pino de cocaína, um veículo clonado e três veículos roubados ou furtados.
Nas primeiras ações, as abordagens ocorriam apenas nas avenidas Antônio Carlos e Nossa Senhora do Carmo. Mais tarde, foi ampliada para as avenidas Cristiano Machado, Raja Gabaglia, Pedro I, Vilarinho, Padre Pedro Pinto, Santos Dumont e Paraná.
“Hoje as viagens dos corredores da Antônio Carlos e Nossa Senhora do Carmo voltaram a ser priorizadas, sendo as demais avenidas atendidas pelos agentes por meio do patrulhamento feito em viaturas”, informa a Guarda Municipal.
No ano passado, a Operação Viagem segura também foi estendida às estações de integração do Move. Hoje, os guardas municipais atuam nas estações São Gabriel, Pampulha e Diamante. “(...)os guardas atuam na organização do espaço, evitam a ação de vendedores clandestinos, agem de forma preventiva para evitar a prática de roubos e furtos contra usuários do transporte público e conseguem inibir a evasão de passageiros sem pagar passagem”, lista a instituição.