O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), vetou o projeto de lei que impedia a comercialização de animais domésticos em locais públicos, como praças,ruas e parques. Com a decisão, cachorros, gatos e passarinhos, por exemplo, poderão ser vendidos em pontos comerciais, como o Mercado Central da cidade.
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O projeto de lei ainda estipulava que os donos do estabelecimento seguissem certas regras sanitárias. Como órgão fiscalizador, seria criado o Sistema de Identificação Animal do Município de Belo Horizonte (Siambh). Caso, as normas não fossem cumpridas, o proprietário deveria pagar multas e até perder o alvará de funcionamento.
Veto
No veto, Alexandre Kalil alegou inconstitucionalidade no projeto de lei. Segundo a prefeitura, uma vez criado o Siambh, a estrutura das secretarias municipais seria afetada, “especialmente no que tange às novas competências fiscalizatória e sancionatórias”.
A administração municipal analisa que, de acordo com a Constituição Federal, apenas o Poder Executivo teria autoridade para criar leis que alteram a organização administrativa do município.
Apesar do veto, no texto, o prefeito ressaltou que a medida “não têm como objetivo discutir a relevância do tema, que envolve tanto questões éticas contra abusos de animais quanto questões de saúde pública”.
O veto do projeto de lei pode ser analisado pela Câmara de BH a partir de fevereiro, quando o Poder Legislativo volta de férias. Os vereadores podem aceitar ou não os argumentos do prefeito.
* Estagiário sob supervisão da redação do em.com.br