A barragem de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que se rompeu no início da tarde desta sexta-feira, não estava entre elas.
Segundo as primeiras informações do Corpo de Bombeiros de Contagem, que atende o município, há vítimas.
Na matéria publicada em janeiro de 2018, a procuradora de Justiça e membro da força-tarefa Rio Doce – que acompanha e cobra pelo Ministério Público de Minas Gerais ações após a tragédia do rompimento da Barragem do Fundão –, Andressa Lanchotti, há pelo menos 400 barragens de rejeitos no estado, sendo que quase 10% precisam ser monitoradas de perto devido aos perigos de ruptura, com efeitos graves para o meio ambiente e núcleos humanos.
“Usamos o inventário da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), estudos técnicos do MP com indicadores de quais estruturas estão em risco, dados estatísticos de processos, inquéritos civis e chegamos ao número de 37 barragens. Mas não dá para falar com segurança que além dessas não tenhamos outras em situação de risco”, afirma a procuradora, que destacou a necessidade de ampliar a fiscalização e de aprovar as leis que tramitam na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) há dois anos para que haja um fortalecimento desse controle de implantação e garantias dos empreendimentos.
A Feam aponta a existência de mais de 50 barragens sem garantia de estabilidade, nem todas de rejeitos. Confira abaixo: