O presidente da Vale, Fábio Schvartsman, afirmou na noite desta sexta-feira, me entrevista coletiva, que o número de vítimas no rompimento da barragem de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, é “terrível”. Ao comprar com a tragedia anterior, em Mariana, Fábio disse que eles se distinguem do ponto de vista ambiental e humano.
Leia Mais
Prefeitura de Brumadinho prevê crise financeira por dependência da mineraçãoPresidente da Vale admite que tragédia em Brumadinho mostra que não se aprendeu com Mariana Tragédia em Brumadinho pode ser pior que em Mariana, diz pesquisadorApós rompimento em Brumadinho, Memorial Minas Gerais Vale suspende funcionamento neste fim de semanaMinistério do Turismo lamenta rompimento da barragem em Brumadinho e impacto em Inhotim 'Muito provavelmente iremos resgatar somente corpos', diz Zema sobre desaparecidosAcidente em Brumadinho é destaque na imprensa internacionalGoverno de Minas confirma sete mortos vítimas da barragem em BrumadinhoFotógrafo do EM sobrevoa local do rompimento de barragem em Brumadinho e relata cenas de destruiçãoVídeo: moradores de Brumadinho relatam desespero momentos após a lama
O presidente da Vale afirmou que embarca para o local da tragédia ainda na noite e de hoje e voltou a pedir desculpas, principalmente, às vítimas e aos seus familiares.
“Esses acidentes são a pior coisa que possa acontecer na vida. A maioria dos atingidos são nossos próprios funcionários.
Fábio voltou a dizer que estava “transtornado” com o que ocorreu e que a empresa fará tudo que for possível e tomará todas as medidas necessárias para fazer uma apuração rápida e profunda do que causou o rompimento. Em vários momentos ao longo da entrevista ele informou que não sabia ainda o que causou a tragédia. “Nós não sabemos o que houve com essa barragem”.
De acordo com ele, a tragédia causou surpresa, já que todos os relatórios demonstravam que a barragem estava estável.
“É importante que a gente saiba que essa é uma barragem inativa. Há mais de três anos não opera e estava em processo descomissionamento.