A aeronave que levou a comitiva presidencial a Minas partiu da base aérea de Brasília por volta das 8h30. Por volta das 9h30, o presidente chegou ao Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
De Confins, ele seguiu com o governador Romeu Zema para a região atingida pelo rompimento da barragem de rejeito, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Também participam da reunião de trabalho o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o ministro da Defesa general Fernando Azevedo e Silva, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o ministro chefe da secretaria de governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Henrique Canuto, e o secretário nacional de Defesa Civil, Alexandre Lucas.
A entrada do aeroporto onde ocorre a reunião está cercada de forte aparato militar. Alguns curiosos se posicionam perto da sala de aviação para tentar ver o presidente Jair Bolsonaro.
Ontem, em entrevista à rádio Regional de Brumadinho, Bolsonaro disse que a tragédia de Mariana, em novembro de 2015, deveria ter servido de alerta para evitar o rompimento de outra barragem. Ele reforçou que “lamenta profundamente” a tragédia e que esse tipo de episódio poderia ter sido evitado.
“Acionamos o gabinete chamado de crise em Brasília, ficaremos antenados aí 24 horas por dia para prestar informações à população, para colher informações também, de modo que possamos minimizar mais essa tragédia depois de Mariana, que a gente esperava que não tivesse uma outra, até por uma questão de servir de alerta aquela”, declarou Bolsonaro na entrevista.
O presidente prometeu que o governo federal vai empenhar esforços para diminuir o impacto ambiental e as consequências do rompimento à população. “Vamos tentar diminuir o tamanho do mal que essa barragem aí, ao se romper, proporciona junto ao meio ambiente e junto à população em geral.”
Ele disse, no entanto, que a prevenção a tragédias deveria partir primeiro da empresa que executa obra em barragens. “Se bem que a questão da Vale do Rio Doce não tem nada a ver com o governo federal, apenas cabe a nós a fiscalização por parte do Ibama, que é o órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, e buscar meios para se antecipar a problemas, mas esses meios partem primeiramente da empresa que executa a obra,”, afirmou.