O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles afirmou neste sábado (26) que o presidente Jair Bolsonaro nunca pretendeu tornar menos rígida a legislação ambiental. Após sobrevoar Brumadinho na região metropolitana de BH, onde uma barragem da Vale se rompeu, ele disse que o que é preciso é ter foco na fiscalização.
Durante a campanha, Bolsonaro criticou a dificuldade de as empresas obterem licenciamento no Brasil e disse que a burocracia emperra os empreendimentos. Em outras ocasiões, ele disse que a dificuldade de obter as licenças atrapalha as obras. Bolsonaro deixou Minas Gerais sem dar entrevista.
O ministro Ricardo Salles foi questionado sobre uma condenação por improbidade administrativa em primeira instância que sofreu sob acusação de favorecer mineradoras. "Não tem nada a ver uma coisa com a outra", respondeu, voltando à temática das vítimas de Brumadinho.
O ministro do Desenvolvimento Gustavo Canuto, que também participou da comitiva presidencial que visitou Brumadinho, é uma tragédia humana e que o importante é focar no resgate e salvamento dessas vítimas.
O ministro das Minas e Energia Beto Albuquerque disse que o governo federal está trabalhando na apuração dos fatos e contribuindo com as autoridades para mitigar o acidente e impedir que coisas semelhantes aconteçam.
O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou a área atingida pela Barragem do Feijão junto do governador Romeu Zema, mas retornou para Brasília sem falar com a imprensa.