A Polícia Federal (PF) vai investigar o que provocou o rompimento da barragem de Córrego do Feijão em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Até o início da tarde deste sábado, o Corpo de Bombeiros contabilizam 10 mortos e centenas de feridos.
A mina em Brumadinho pertenceu à antiga Ferteco Mineração, que foi incorporada pela Vale no fim de 2010. A negociação à época envolveu as reservas de Córrego do Feijão e Fábrica, esta última localizada em Congonhas. Segundo a Vale, a área administrativa, onde estavam funcionários, foi atingida, assim como a comunidade da Vila Ferteco.
A lama agora começa a chegar ao centro do município pelo leito do Rio Paraopebas, afluente do Rio São Francisco e um dos responsáveis pelo abastecimento de água da Grande BH. Barragem que se rompeu em Brumadinho tinha volume de 12,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério. Ao contrário do que ocorreu em Mariana, em 2015, os rejeitos em Brumadinhos eram mais secos, o que minimizou o potencial de alcance dos rejeitos. A companhia opera 22 minas de minério de ferro no Brasil, das quais 19 estão localizadas em Minas.
A barragem que se rompeu não recebia rejeitos desde 2014, segundo informações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). No fim do ano passado, a Vale recebeu licença para o reaproveitamento dos rejeitos no local. “O empreendimento, e também a barragem, estão devidamente licenciados, sendo que, em dezembro de 2018, obteve licença para o reaproveitamento dos rejeitos dispostos na barragem e para seu descomissionamento (encerramento de atividades)”, informou a pasta. O Brasil tem cerca de 840 barragens de rejeitos minerais, sendo que quase a metade está em Minas.
O temor das autoridades é que o total de óbitos aumente. Isso porque a tsunami de lama com rejeitos atingiu o refeitório da área administrativa da companhia próximo ao horário do almoço, o que elevou o temor de um número grande de vítimas. Segundo a Vale, 427 trabalhavam na mina no momento do rompimento da barragem. O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, classificou o desastre como “uma tragédia humana terrível”.
A lama agora começa a chegar ao centro do município pelo leito do Rio Paraopebas, afluente do Rio São Francisco e um dos responsáveis pelo abastecimento de água da Grande BH. Barragem que se rompeu em Brumadinho tinha volume de 12,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério. Ao contrário do que ocorreu em Mariana, em 2015, os rejeitos em Brumadinhos eram mais secos, o que minimizou o potencial de alcance dos rejeitos. A companhia opera 22 minas de minério de ferro no Brasil, das quais 19 estão localizadas em Minas.
A barragem que se rompeu não recebia rejeitos desde 2014, segundo informações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). No fim do ano passado, a Vale recebeu licença para o reaproveitamento dos rejeitos no local. “O empreendimento, e também a barragem, estão devidamente licenciados, sendo que, em dezembro de 2018, obteve licença para o reaproveitamento dos rejeitos dispostos na barragem e para seu descomissionamento (encerramento de atividades)”, informou a pasta. O Brasil tem cerca de 840 barragens de rejeitos minerais, sendo que quase a metade está em Minas.
O temor das autoridades é que o total de óbitos aumente. Isso porque a tsunami de lama com rejeitos atingiu o refeitório da área administrativa da companhia próximo ao horário do almoço, o que elevou o temor de um número grande de vítimas. Segundo a Vale, 427 trabalhavam na mina no momento do rompimento da barragem. O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, classificou o desastre como “uma tragédia humana terrível”.