Jornal Estado de Minas

Profundidade de rejeitos em Brumadinho pode chegar a até 15 metros


A quantidade de rejeitos de minério que vazou da Barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, proporciona uma dificuldade a mais no trabalho de buscas. Aproximadamente 12 milhões de metros cúbicos de materiais desceram do reservatório que se rompeu. Segundo o Corpo e Bombeiros, há locais em que a profundidade é de aproximadamente 15 metros.

Segundo o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, com o passar dos dias, a lama está secando, o que ajuda no deslocamento dos militares e dos cães farejadores. “A lama já desceu de 10 a 15 centímetros. Então, o grau de segurança é maior”, afirmou durante coletiva de imprensa na noite deste domingo.

Os trabalhos das buscas estão sendo feitos por 220 bombeiros. Somente neste domingo, o Corpo de Bombeiros fez o resgate de 21 corpos.  “Nossa operação foi um pouco prejudicada devido ao tempo de atuação menor por causa da movimentação para realizar a evacuação, quando a barragem estava no nível dois de perigo.
Agora, está em nível um, não tem risco. População pode ficar tranquila”, explicou Pedro Aihara, citando o tempo em que as buscas foram suspensas devido ao risco de rompimento de uma outra barragem.

Mortes aumentam

Subiu para 58 o número de mortos do rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O novo balanço foi divulgado por volta das 20h30 deste domingo. Ainda há 305 pessoas desaparecidas. Hoje, foram resgatadas 192 pessoas. Além disso, 19 corpos foram identificados no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte.
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